sábado, 19 de dezembro de 2009

É fartar vilanagem!



Soube-se pela nossa comunicação social, - sempre pronta a elogiar os nossos "génios", têm de ser portugueses - que o Sr. Vítor Constâncio é candidato a vice-governador do BCE, Banco Europeu...não, não estão enganados, é o mesmo que é governador do Banco de Portugal, sem dúvida nenhuma...
Este senhor tão elogiado pelos nossos comentadores/escribas da nossa praça, e pelo presidente de Republica, é o mesmo que mandou a regulação da banca para as urtigas, basta ver os casos BCP e o mais gritante é o da burla no BPN. Este senhor Vítor, é o mesmo que todos os anos, apoiando os diversos governos do Bloco Central, vem recomendando que os salários e as pensões dos portugueses não devem ter aumentos conforme o aumento do custo de vida, defendendo sempre que os salários e as pensões devem manter-se em limites baixos - ao contrário do seu luxuoso ordenado, naturalmente.
Os Bancos nacionais e os seus governadores, são simples serventuários do Banco Europeu e das suas políticas ao serviço do eixo, francês/alemão, portanto desnecessários e inúteis para os países que aderiram ao Euro. Portanto este senhor Constâncio será premiado com este cargo pelos seus prestimosos serviços ao grande capital estrangeiro e aos ditames da banca espoliadora da nossa economia. Mais um rato que abandona o navio...
Veio a terreiro que os senhores gestores da nossa banca receberam em média 698 081 euros, no ano de 2008, mais 13% do que no ano transacto. Exactamente no mesmo em que vários bancos no mundo abriram falência com o aumento da crise no sistema capitalista. Não esquecer que o Sr. Vítor Constâncio está no rol destes chorudos vencimentos e prémios...comentários para quê, são artistas portugueses!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Tempo de antena.

TEMPO DE ANTENA 11/12/2009
Vê, ouve e divulga !

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A não perder.


Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009
RTP 1
19he 45 m - tempo de antena do PCTP/MRPP
21h - Antes pelo Contrário , com Garcia Pereira.
Vê e divulga !

domingo, 6 de dezembro de 2009

Tarefas que não podem esperar.



Tarefas que não podem esperar .

Apesar da demagogia reinante, a crise continua a aprofundar-se sem apelo nem agravo. Os dados sobre o desemprego, a produção industrial e a dívida externa testemunham isso mesmo.
Realizaram-se três actos eleitorais e um novo governo tomou funções. Todavia, desmanchado o circo eleitoral burguês, a classe dominante e seus partidos revela a mais absoluta incapacidade para debelar a crise. A discussão parlamentar em torno do programa de governo apresentado pelo PS de Sócrates para a actual legislatura foi, a tal respeito, plenamente esclarecedora.
Se para Sócrates «quem governa é o Governo», também para a pretensa oposição quem deve governar é o Governo... Foi por isso que PSD, CDS-PP, PCP e BE não fizeram "ondas" no hemiciclo de São Bento durante o debate. Efectivamente, todos eles descartaram a mera possibilidade de apresentação de uma moção de rejeição ao programa de governo apresentado pelo PS ao Parlamento (algo que o PCTP teria feito sem qualquer relutância se tivesse representação naquela tribuna)!
Não existe, portanto (e logo à partida), qualquer linha de demarcação entre a "oposição" e o actual governo "socialista". E tal verificação confirma desde logo a ideia de que Sócrates vai governar socorrendo-se de apoios pontuais ora com este, ora com aquele partido da dita "oposição"; e, como tem os dias contados, vai encetar uma permanente campanha eleitoral...
Podem os trabalhadores esperar alguma coisa de bom desta situação? É óbvio que não; é evidente que não devem alimentar qualquer tipo de ilusões no novo executivo de Sócrates. Mais: é forçoso que ousem lutar para romper em seu favor o actual impasse político!
Os trabalhadores portugueses - e os comunistas, por maioria de razão - não podem ficar expectantes; não podem deixar a iniciativa política da luta pelo isolamento e derrube do governo nas mãos dos partidos da "oposição" ou do Presidente da República.
Que atitude deve ter então o nosso Partido na situação que fica descrita? Deve ter a atitude de "não ficar à espera que toquem os sinos", a atitude de estar onde estão as massas, a atitude de demarcar a ideologia dos operários da ideologia da burguesia, a atitude de apresentar propostas políticas práticas de combate à crise - as quais sejam, por um lado, susceptíveis de unir a massa dos trabalhadores contra o capital e, por outro lado, capazes de isolar o actual governo da burguesia e de forçar o seu derrube.
Compete-nos ter um papel activo e não reactivo. Compete-nos ser actores, desde logo porque só os marxistas estão em condições de interpretar correctamente a grave crise actual. É decisivo estarmos presentes, mais do que nunca, nas lutas em curso (seja a da Quimonda, da Delphi ou da Aerosoles) e também nas que se avizinham no horizonte (como, por exemplo, a da TAP - com os sinais existentes que apontam para a tentativa da sua privatização). Isto também é válido para os bairros, as freguesias e os concelhos onde lutas populares estão em curso ou germinam.
Este papel, esta(s) tarefa(s), constitui, em última análise - e se quisermos ser realistas - o mandato que milhares de trabalhadores e de outros elementos do povo nos deram nos últimos actos eleitorais, e muito em particular nas eleições legislativas. Os cerca de 5 mil votos a mais que o povo nos deu agora relativamente às eleições de 2005 constituem um penhor insofismável dessa vontade!
Temos que ser fiéis a tal mandato. Ora corresponder a tal vontade implica, claro está, algumas medidas de organização. Mas são medidas de organização simples, que tem que primar pela operacionalidade, pela eficácia - e não "grandes medidas de organização" que, pelo menos no plano imediato, tenham que percorrer o Partido de alto a baixo. Com efeito, temos sobretudo que nos capacitar da velha máxima de que «a função faz o órgão». Na verdade, o que tem de percorrer o Partido de alto a baixo é uma clara visão da situação política actual, é uma linha política correcta e é uma firme ideologia marxista que nos torne incapazes de soçobrar ao mínimo desaire ou contratempo.
Se seguirmos este caminho as massas renovarão a sua confiança no nosso Partido. Se seguirmos este caminho teremos listas de candidatos renovadas, mais pujantes e intervenientes nos próximos actos eleitorais. E se seguirmos esta via os operários e o povo em geral verão, por certo, nas futuras participações eleitorais do Partido uma prova de firmeza e de vitalidade do PCTP, e não uma simples "prova de vida" como por vezes, nalguns casos, sucede.
É este espírito que é preciso alimentar. Estas são as tarefas que não podem esperar!
In Editorial do jornal LUTA POPULAR

sábado, 24 de outubro de 2009

Faça-se luz !


Faça-se luz !
Factos são factos, a EDP vai "actualizar" em 2,9% em 2010, as tarifas para consumidores domésticos e para consumidores industriais, este aumento irá ser feito numa altura de crise epidémica do sistema em que vivemos, onde os consumidores estão mais fragilizados e as pequenas e médias empresas passam por um período ainda mais difícil, lutando pela sua sobrevivência...certeiro! Mas outros factos são indesmentíveis, os lucros da EDP atingiram €962,4 milhões só no 1º semestre de 2008 com preços de electricidade que chegam a ser superiores em 22% aos da UE15, mas há mais, esses mesmos lucros da EDP atingiram 1.212 milhões de € em 2008, sendo 316 milhões € à custa de preços superiores aos da U.E. Será preciso fazer mais contas para saber donde virá a maior fatia de tais lucros?!
Terminamos com outro facto, este "novo" governo de Sócrates que vai ser empossado na próxima segunda-feira, vai pelo mesmo caminho do anterior executivo...alguém tinha ainda dúvidas? Mas existe outro facto subjacente a este, os trabalhadores terão de cerrar fileiras para derrubarem este governo de uma vez por todas, porque como dizem os comunistas, os trabalhadores podem vencer a crise. É fartar vilanagem.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Ribeiro Santos

RIBEIRO SANTOS-O POVO JAMAIS TE ESQUECERÁ

Passa hoje o 37º aniversário do assassinato pela PIDE do camarada Ribeiro Santos.
Ribeiro Santos era, na altura, estudante da Faculdade de Direito de Lisboa e militava na organização do MRPP para a juventude estudantil, a Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas (FEM-L).
Dotado de uma grande coragem e firmeza na defesa dos princípios e da causa da revolução, Ribeiro Santos não hesitou em enfrentar dois bufos da polícia secreta de Salazar que se encontravam numa reunião de estudantes contra a repressão, a decorrer na Faculdade de Economia - actualmente, o ISEG -, e que iam contando com a protecção dos dirigentes da Associação de Estudantes daquela Faculdade, militantes do PCP.
Não só não foi por acaso que se tratou de um militante marxista-leninista a tombar naquele dia às mãos assassinas do regime fascista de Salazar e Caetano, como o exemplo heróico de Ribeiro Santos constituiu um marco decisivo no movimento revolucionário que iria conduzir à queda daquele regime ditatorial e sanguinário.
É que importa não esquecer - como o fazem os oportunistas de hoje, a propósito deste acontecimento - que, para além da sua inesgotável energia e indomável combatividade revolucionárias na luta contra a ditadura e a repressão que se abatiam sobre o movimento estudantil que lhe custaram a perseguição impiedosa pelos professores fascistas, como o tristemente célebre Martinez, Ribeiro Santos colocou essas qualidades de bravura e tenacidade ao serviço de uma linha política e ideológica que visava transformar a luta anti-colonial numa guerra civil revolucionária que, com o derrubamento do Estado fascista, levasse a classe operária ao poder.
Do outro lado, estavam os revisionistas que viviam apavorados com a ideia de o movimento operário e popular dar lugar a uma revolução que não só apeasse e demolisse o regime fascista como, em seu lugar, instaurasse um governo democrático e popular em direcção a socialismo e ao comunismo.
Como em 12 de Outubro de 1972 denunciou o Comité Lenine, Comité Central do MRPP, os revisionistas do PCP apontaram o alvo e a Pide disparou sobre Ribeiro Santos.
Ao assinalarmos hoje esta data e honrarmos a memória de Ribeiro Santos, não podemos deixar de denunciar os oportunistas que, por estas alturas, surgem a invocar uma pretensa identificação com a causa que o nosso camarada abraçou e que eles já há muito abandonaram ou nunca chegaram a defender.
É que um dos traços distintivos do carácter de Ribeiro Santos - e que ninguém que privou com ele nas batalhas políticas em cujo campo havia de tombar pode desmentir - foi precisamente o da fidelidade e intransigência na defesa dos princípios por que lutava e o desprezo que nutria e a perseguição que movia aos oportunistas, revisionistas e toda a espécie de trânsfugas.
12 de Outubro de 2009

Eleições autárquicas.







Nota à imprensa.


Os resultados eleitorais permitem desde já ao PCTP/MRPP tecer as seguintes considerações:
1. O Partido Socialista não pode escamotear as pesadas derrotas que sofreu em concelhos importantes, em que concentrou todos os seus actuais e ex-dirigentes nacionais, como foi o caso das Câmaras do Porto, Gaia, Faro, Sintra, Oeiras.
2. A vitória de António Costa em Lisboa ficou a dever-se acima de tudo aos apelos do PCP e do BE na votação nessa candidatura e representa, em qualquer caso, uma derrota para o povo da Capital, atentas as promessas não cumpridas nos últimos dois anos e um programa de novas promessas que não dão qualquer garantia de alterar radicalmente as condições de vida nesta Região.
3. O PCP mostra estar a perder uma parte do seu eleitorado no distrito de Lisboa, perdendo também para o PS duas Câmaras importantes como a da Marinha Grande e Beja.
4. No que respeita aos resultados do PSD eles só podem atribuir-se à total incapacidade do PS e dos restantes partidos ditos de esquerda em assumir um programa alternativo, para além do preço que pagou pela política ferozmente antipopular que caracterizou o Governo de Sócrates.
5. O BE, por seu turno, para além de ter registado uma quebra acentuada do seu eleitorado, não logrou atingir um único dos seus principais objectivos, designadamente, nos grandes centros urbanos do Porto e Lisboa.
6. No que respeita à candidatura do PCTP/MRPP, se bem que registando uma quebra, ainda que não acentuada, no concelho de Lisboa - atendendo ao mais absoluto e impune silenciamento até agora registado por parte dos órgãos de comunicação social, em particular dos públicos Lusa, RTP e RDP - obteve aumentos significativos em concelhos importantes, como em Almada (de 948 votos para 3.237), Porto, Barreiro, Moita, Montijo, Loures e Oeiras, continuando a afirmar-se como a sexta força política a nível nacional.

Lisboa, 11 de Outubro de 2009-10-12
A Comissão de Imprensa
da Candidatura Autárquica do PCTP/MRPP

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Resultados nacionais.

O VOTO CONSCIENTE !
Apesar do silenciamento e a mais abjecta censura o Partido logrou alcançar 52.633 votos, consolidando-se como o maior dos partidos extra-parlamentares.
O PCTP/MRPP teve cerca de 5000 votos a mais em relação às últimas eleições realizadas no ano de 2005. E mais cerca de 11.000 do que nas europeias de Junho.
Outro número a reter, bastante significativo é a distância em número de votos entre o Partido e de um dito partido que dá pelo nome MEP, que se ficou pela metade, com 25.338 votos, partido esse levado claramente ao colo pela comunicação dita social.
A Luta Continua!
O Povo Vencerá !
VIVA O PCTP/MRPP !

domingo, 27 de setembro de 2009

Resultados eleitorais - distrito de Castelo Branco. I





Distrito de Castelo Branco
Votação no PCTP/MRPP


Apesar da censura e do silenciamento que a maior parte da comunicação social do distrito exerceu sobre a nossa candidatura aumentámos a votação,comparativamente com 2005. Continuaremos na luta com os trabalhadores e o povo na defesa de uma sociedade mais justa, na convicção de que só os trabalhadores podem vencer a crise.
O PCTP/MRPP obteve no distrito um total de 1145 votos ,0,97%, contra 947, 0,76% em 2005.
Afirmando-se claramente como o partido extra-parlamentar mais votado. Resultados ( por concelho ) :
Castelo branco – 320
Covilhã - 334
Fundão – 196
Vila de Rei -20
Belmonte – 46
Idanha-a-Nova - 67
Oleiros – 16
Penamacor – 36
Sertã – 58
Vila Velha de Ródão – 22
Proença – a - Nova – 30

sábado, 26 de setembro de 2009

Esmiúça os sufrágios - Garcia Pereira.

A única excepção, em horário nobre, na manobra de censura e silenciamento nos grandes órgãos de comunicação contra o PCTP/MRPP. É a democracia senhores, mas só para alguns, com a conivência de alguns jornalistas encartados vendidos a quem mais paga. Voltaremos ao tema, para já vamos ao humor.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dia 27 VOTA PCTP/MRPP !





De imediato o combate à crise passa pela eleição de uma representação do PCT/MRPP no futuro parlamento e exige também uma ruptura firme com uma situação perversa em que os partidos e os políticos se comportam como donos do voto e da vontade dos eleitores.
É necessário igualmente dar forma a um programa político capaz de arrancar o país da gravíssima crise em que se encontra mergulhado, que constitua uma alternativa real ao desemprego, à escravidão assalariada, à pobreza e à privação de direitos a que se encontram submetidas as classes trabalhadoras, e que seja susceptível de merecer o apoio de todas as forças políticas e personalidades que se reclamam da liberdade para o povo, da democracia e do sociaismo.

Criar economia, eliminar o desemprego
e dignificar e valorizar o trabalho !
VOTA PCTP/MRPP!

Jantar de encerramento da campanha nacional.Sumário.




Recusar falsas alternativas e eleger uma representação parlamentar do PCTP/MRPP.

Decorreu ontem no restaurante do mercado da ribeira, em Lisboa, o jantar de encerramento da candidatura nacional do PCTP/MRPP. Presentes mais de duas centenas de pessoas. Foi um bom momento de confraternização e intervenção política. No momento político, membros da comissão de honra de apoio à candidatura, justificaram o seu apoio a Garcia Pereira e ao PCTP/MRPP. Das intervenções da noite pela sua importância destacamos ( numa brevíssima síntese da nossa responsabilidade), as intervenções de Arnaldo Matos e Garcia Pereira.
Arnaldo Matos, membro da comissão de honra da candidatura, falou na ausência de alternativas políticas, acusou os partidos, nomeadamente, os partidos do arco do poder, de não apresentarem, nem terem solução política para a crise. No seu entender, o povo português tem todas as condições para infligir uma humilhação política a Sócrates.Exortou o PCTP/MRPP a aprofundar a sua reflexão e intervenção, desenvolvendo a linha política do marxismo-leninismo.
Garcia Pereira efectuou um breve balanço da campanha eleitoral, denunciou a campanha de silenciamento e de afastamento do partido dos debates e da discussão política. Deu conta da receptividade às posições do PCTP/MRPP por parte da população, em especial os trabalhadores e a juventude e, referiu a importância da eleição de deputados do partido.
Contra o desemprego !
Contra o capital!
VOTA PCTP/MRPP!

Jantar de encerramento da campanha nacional.Imagens.








Vergonhosa censura na RDP.





Candidatura do PCTP/MRPP e Garcia Pereira denunciam e reagem violentamente contra o cancelamento de debate na RDP com todas as candidaturas



A candidatura do PCTP/MRPP acabou de ser surpreendida com a decisão da Direcção de Informação da RDP de cancelar o único debate com todas as candidaturas marcado e confirmado de há muito por aquele emissor publico radiofónico para o próximo dia 25/09, com o pretexto de uma alegada recusa de vários intervenientes.
Este acto de verdadeira censura e atentado à liberdade de expressão e de mais uma deliberada violação do principio da igualdade de tratamento das forças politicas candidatas às presentes eleições, encerra no fundo a cobertura à tentativa de o PS e PSD fugirem ao confronto com a única candidatura - a do PCTP/MRPP - e o único candidato - Garcia Pereira - capazes de os desmascarar relativamente à politica de Bloco Central que tem dominado o país.
A candidatura do PCTP/MRPP enviou também uma queixa formal sobre este acto censório à CNE e ERC.

A Comissão de Imprensa
da candidatura do PCTP/MRPP às eleições legislativas 23 de Setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Gato fedorento. A não perder.


Garcia Pereira vai ser esmiuçado.
Sexta-feira, dia 25/09/09
21h-15m na SIC.

Tempo de antena nº 3

O caso das escutas.



Nota à comunicação social .

Tendo sido noticiada a demissão do assessor para a imprensa de Cavaco Silva, a candidatura do PCTP/MRPP encabeçada por Garcia Pereira expressa a seguinte posição.
1. Trata-se de um manobra do Presidente da República para escamotear a fuga a assumir as suas responsabilidades no caso das escutas.
2. A questão não está, pois, encerrada. Bem antes pelo contrário, o Presidente da República deve, hoje mais do que nunca, dar explicações ao país e pedir desculpas aos portugueses por este tipo de manobras, mas, mais do que isso, deve renunciar ao cargo, porquanto o Presidente da República que tem assessores que actuam desta forma, não pode - mesmo que não tenha dado previamente quaisquer instruções - merecer a confiança do país.
Lisboa, 21 de Setembro de 2009
A Comissão de Imprensa
da candidatura do PCTP/MRPP às legislativas 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

Antes pelo contrário.

Tempo de antena nº2

Jantar de encerramento da campanha nacional.


Jantar de Encerramento - Dia 24/09, Quinta-Feira
Restaurante "Comida da Ribeira" - Mercado da Ribeira - Lisboa
Inscrições pelo telefone: 213874302 e pelo email:
pctp@pctpmrpp.org
Aparece e traz um amigo.

Tempos de antena para a próxima semana.





Tempos de antena na televisão .



Dia 21, Segunda-Feira:
- RTP1 (1º. tempo)
- TVI (último tempo)

Dia 22, Terça-Feira:
RTP1 (último tempo)
- RTP2 (2º tempo)

Dia 23, Quarta-Feira:
- TVI (4º. tempo)

Dia 24, Quinta-Feira:
- RTP2 (2º. tempo)
- SIC (2º. tempo)

Resposta a uma provocação.


Além de censurada a candidatura é ainda provocada...
Exmo. Senhor Director do Correio da Manhã
Inseriu o jornal que V. Exa. dirige, na sua edição de hoje, dia 16 de Setembro, um escrito assinado por um dos chefes de redacção do Correio da Manhã, jornalista que dá pelo nome de Manuel Catarino, escrito esse com o título Arnaldo Matos ainda é do MRPP, publicado na página 5 do suplemento desse jornal dedicado às legislativas 2009.
Trata-se de um artigo cujo conteúdo deliberadamente provocatório e difamante traduz, pois, a orientação e pensamento da Direcção do jornal, o que, aliás, não espanta ninguém.
A primeira observação que um tal vómito merece é que, pela pena de um provocadorzeco de meia tigela que nem escrever sabe, o Correio da Manhã - que no mesmo suplemento legenda uma fotografia de Garcia Pereira dizendo Rui Pereira acredita na eleição - escolheu o que de mais reles terá na sua chefia redactorial para caluniar Arnaldo Matos e para assumir fazer campanha contra a eleição de Garcia Pereira como candidato do PCTP/MRPP.
Os responsáveis desse jornal e, em particular, o escriba escolhido para este efeito, não se deram conta sequer de que as imagens a que o escrito se refere já tinham sido editadas num telejornal da RTP, e que aí, tal como agora na sua reprodução no tempo de antena, o escondido Arnaldo Matos surge na primeira fila ao lado de Garcia Pereira, como continua a ser seu timbre relativamente a todos os combates políticos em que se envolveu e decide participar.
Resta referir que o mesmo jornalista que foi incumbido de escrever esta peça sabe muito bem que Arnaldo Matos já não é militante do PCTP/MRPP, mas que continua activo na política, como por diversas vezes o referiu publicamente.
Para muitos milhares de portugueses não é nem será certamente inútil eleger Garcia Pereira, porque se torna cada vez mais premente acabar com os inúteis que vivem à custa da infâmia e da desonestidade intelectual.


A Comissão da Candidatura do PCTP/MRPP às legislativas de 2009
Carlos Paisana

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

1970 - 18 de setembro - 2009. 39 anos de luta !


1970 - 18 de Setembro - 2009

39 anos de luta e resistência
o Partido de Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa
O POVO VENCERÁ !






quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Dez propostas políticas urgentes de combate ao desemprego e à crise.





Combater a crise e o desemprego !




1 - Instituição da semana de 30 horas de trabalho, sem perda de remuneração
2 - Revogação do actual Código de Trabalho;
3 - Fixação do salário mínimo em 600 euros mensais;
4 - Limitação dos leques salariais nas empresas e locais de trabalho a uma relação de 5 para 1;
5 - Revogação dos contratos a prazo para preencher postos de trabalho permanentes (em particular com jovens) e eliminação da possibilidade de despedimentos ilegais;
6 - Aumento do montante do subsídio de desemprego para o valor do salário auferido à data do despedimento e eliminação das actuais restrições ao seu acesso;
7 - Fixação da idade geral de reforma aos 60 anos de idade ou após 35 anos de trabalho remunerado e revogação da alteração do cálculo das pensões que conduziu ao seu abaixamento generalizado;
8 - Garantia por cinco anos de permanência no local de trabalho ou do pagamento do salário por inteiro a todas as jovens mães;
9 - Garantia do primeiro emprego aos jovens que concluam os seus estudos, em actividades que correspondam às respectivas áreas e níveis de qualificação e assegurando-se aos mesmos uma remuneração adequada;
10 - Lançamento de um amplo programa de investimentos públicos destinado a fazer de Portugal a principal placa giratória entre a Europa e as demais regiões do mundo, que inclua a construção de um grande aeroporto internacional, de uma nova travessia sobre o rio Tejo na zona de Lisboa, de novas infra-estruturas portuárias, com destaque para Sines, Lisboa e Aveiro, e de uma rede ferroviária de alta velocidade voltada sobretudo para o transporte de mercadorias e efectuando uma ligação célere à Europa.


CONTRA O DESEMPREGO E O CAPITAL -
- OS TRABALHADORES PODEM VENCER A CRISE!
VOTA PCTP/MRPP!

Garcia Pereira na Televisão.


Garcia Pereira na TVI na Revista à imprensa, sexta-feira, dia 18, por volta das 9h30.
No mesmo dia, mas RTP 2, estará no programa "Ás 5 para a meia-noite".

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Revista de imprensa da sic notícias - parte 2 de 2.

Revista de imprensa da sic notícias - parte 1 de 2.

Justiça





JUSTIÇA !



A actual crise na justiça, bem expressa no facto de, em repetidos estudos de opinião, uma maioria de cidadãos declarar expressamente não confiar no funcionamento dos tribunais, significa que a liberdade e a democracia proclamadas na Constituição da República são uma pura ficção e que a prepotência e a arbitrariedade têm rédea solta sem que haja mecanismos para lhes pôr cobro. Valendo-se do controlo que mantêm sobre os órgãos de comunicação social, da acção legislativa e executiva dos seus órgãos de poder e da impunidade dos seus actos por via da cobertura de que beneficiam na instância judicial, as classes dominantes acabam por retirar às referidas disposições constitucionais qualquer conteúdo prático e efectivo. Esta situação assume uma particular gravidade nas relações de trabalho, com a supressão efectiva de quaisquer direitos aos trabalhadores, e na perseguição política que é sistematicamente movida contra os que se oponham às injustiças e arbitrariedades do poder instituído. Face a esta situação, impõe-se que, em termos imediatos, seja revogado o actual Código de Trabalho e profundamente revista e alterada a legislação que regula o exercício das liberdades fundamentais consignadas na CRP, impondo-se igualmente, com particular premência, que seja facilitado o acesso e democratizado o direito à justiça por parte de todos os cidadãos, com a diminuição drástica das custas judiciais e com a criação de condições para o funcionamento rápido e eficaz de todo o sistema, devendo ser criados mecanismos de responsabilização dos juízes e magistrados pelo exercício das suas funções e decisões, designadamente no que diz respeito ao cumprimento dos prazos judiciais.
OS TRABALHADORES PODEM VENCER A CRISE!
POR UMA MUDANÇA DE ESQUERDA NO PARLAMENTO E NO PAÍS
!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tempo de antena nº1.

PCTP/MRPP - tempo de antena nº 1.

Tempos de Antena.



Tempos de antena para os próximos dias.



Dia 15, Terça-Feira:
-
RTP1 (último tempo)
- RTP2 (3º tempo)
- TVI (2º e último tempo)
- SIC (2º tempo)

Dia 17, Quinta-Feira:
- RTP1 (3º. tempo)
- SIC (1º. tempo)

Dia 19, Sábado:
- RTP1 (6º tempo)
- RTP2 (5º tempo)
- SIC (último tempo)

Dia 20, Domingo:
- TVI (3º tempo)
- SIC (7º tempo)



domingo, 13 de setembro de 2009

A Educação parte 2 de 2.

EDUCAÇÃO. Parte 2 de 2.

É preciso cuidar da educação das novas gerações e proporcionar-lhes a possibilidade de construir um futuro de dignidade humana e de progresso, mas é preciso começar por garantir que essas novas gerações existam, permaneçam no país que as viu nascer e ponham em jogo as suas capacidades, ou seja, impõe-se uma ruptura total com um modelo económico e político que condena o país a um atraso e a um envelhecimento permanentes, enquanto as suas forças vitais e criativas se exaurem em rotinas arcaicas, castradoras e sem perspectivas.
À formação permanente dos trabalhadores e à educação das novas gerações deve ser concedida a primazia no que se refere aos factores capazes de induzir e sustentar a mudança a operar no país. Uma atenção extrema às necessidades de desenvolvimento da criança e do jovem e um respeito a toda a prova pela dignidade profissional e pelas condições de trabalho dos professores e educadores, deverão ter por base uma estrutura curricular e uma relação pedagógica que constitua o trabalho humanamente concebido como o eixo e o princípio director de toda a actividade escolar, com a introdução de uma forte componente teórico-prática no ensino logo desde o nível básico e em que a necessária e desejável utilização de novas tecnologias se faça com plena consideração do primado das relações humanas nos processos de ensino/aprendizagem. Através do esforço de professores e alunos e mobilizando-se os apoios adequados, as instituições de ensino, particularmente no nível superior, deverão constituir-se em centros de excelência na investigação e na produção científica, cultural e tecnológica. Devem ser abolidas as propinas nas instituições de educação superior e um sistema justo e eficaz de bolsas e apoios escolares deverá garantir a frequência de todos os alunos que o desejem e que para tal reúnam as condições e habilitações exigidas, em qualquer nível de escolaridade.
OS TRABALHADORES PODEM VENCER A CRISE!
POR UMA MUDANÇA DE ESQUERDA NO PARLAMENTO E NO PAÍS!

sábado, 12 de setembro de 2009

A EDUCAÇÃO - Parte 1.



EDUCAÇÃO. parte 1 de 2.




A educação das novas gerações é um apêndice menor de políticas que a tornam supérflua e quase desnecessária. No sistema educativo procuram reproduzir-se as relações de trabalho presentes nos demais sectores produtivos, através de uma divisão hierárquica iníqua entre uma minoria de encarregados ("professores titulares") e uma maioria de trabalhadores de base mal pagos ("professores") e de um aumento contínuo da intensidade e dos ritmos de trabalho, governando-se apenas para as estatísticas e para balanços contabilísticos. Pretendem-se resultados imediatamente quantificáveis do trabalho dos professores e dos alunos, e forjam-se mecanismos artificiais e perversos para que esses resultados "melhorem continuamente", tal como numa empresa capitalista se exige um constante aumento da produtividade dos respectivos trabalhadores, assim se anulando toda e qualquer relação entre os ditos resultados escolares e a qualidade das aprendizagens. Pelo facto de se apostar num modelo económico de baixos salários e assente sobretudo em serviços de fraca qualificação, os diplomas escolares e as aprendizagens realizadas sofrem um contínuo processo de desvalorização no mercado de trabalho. Existem hoje em Portugal quase 50.000 licenciados sem emprego e um número muito superior a este de jovens licenciados a efectuar trabalhos de rotina que nada têm a ver com a sua formação e em que auferem remunerações que se situam ao nível do salário mínimo nacional. Voltou-se em Portugal ao velho anátema salazarista de uma fuga maciça para o estrangeiro de pessoas altamente qualificadas que aqui não encontram condições para exercer a sua actividade. Cortadas sistematicamente as relações que pudessem existir, tanto entre a educação e o desenvolvimento pessoal do aluno e do diplomado, como entre a educação e o desenvolvimento económico e social em geral, Portugal é hoje considerado, sobretudo pelas novas gerações e mantendo-se o actual modelo, como um país sem futuro.
Do programa político à Assembleia da república.
UMA REPRESENTAÇÃO PARLAMENTAR DO PCTP/MRPP FARÁ TODA A DIFERENÇA NO COMBATE À CRISE ACTUAL E POR UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO PARA O PAÍS!
VOTA PCTP/MRPP!

Sobre as recentes declarações do Presidente da República acerca da campanha eleitoral.



No entender desta candidatura, Cavaco Silva devia pensar melhor no que diz antes de abrir a boca sobre as suas preocupações acerca da campanha eleitoral em curso.


1. Em primeiro lugar, em vez de colocar como sua especial preocupação a recomendação de uma tão proverbial quanto mirífica contenção de gastos pelos grandes partidos na campanha eleitoral - privilegiando os debates -, seria melhor que o Presidente da República e os seus serviços de imprensa lessem com mais atenção os jornais, escutassem as rádios e acompanhassem as emissões dos canais de televisão.
É que, se o fizessem, verificariam sem dificuldade que, em matéria de debates e cobertura jornalística sobre os programas e posições políticas das diversas candidaturas, só têm direito à palavra e acesso aos debates o partido do Presidente e os restantes partidos até agora com assento no Parlamento, e assim eleitos agora previamente pela comunicação social pública e privada, ao arrepio dos mais básicos princípios democráticos consagrados na Constituição e na lei ordinária.
Se Cavaco Silva estivesse minimamente preocupado em exercer neste capítulo as atribuições que a Constituição lhe comete como garante da democracia, o que devia ter feito, não era pedir aos partidos para gastar uns milhares de euros a menos - tanto mais que não pode ignorar que esse esbanjamento tem cobertura de leis promulgadas pela Presidência da República -, mas antes denunciar o completo e generalizado silenciamento das candidaturas extra-parlamentares e censura deliberada das correntes de opinião fora do arco do poder que, através delas, se apresentam ao eleitorado, conduta esta que põe irremediavelmente em causa a natureza democrática destas eleições.
Podia até propor que o produto da redução dos gastos efectuados pelos partidos parlamentares provenientes do orçamento do Estado fosse afectado à contratação de mais jornalistas para o estrito cumprimento do princípio da igualdade de tratamento de todas as candidaturas.
2. Em segundo lugar, não podemos deixar de referir que, em matéria de gastos eleitorais para a caça ao voto e de censura das candidaturas não oficiais, importa não esquecer que foi precisamente sob esta politica de impunidade e este sistema de discriminação ilegal e antidemocrático que Cavaco Silva subiu a primeiro-ministro.

Lisboa, 11 de Setembro de 2009

A Comissão de Imprensa da Candidatura Nacional do PCTP/MRPP às eleições legislativas de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A não perder.

Entrevistas com Garcia Pereira
Antena 1 : Quintafeira, dia 10 de Setembro, às 16h.
Rádio Renascença : Sextafeira, dia 11 de setembro, às 9h .
Debate :
RTP 1 : Programa "Prós e contras ", Segunda-feira, dia 14 de Setembro, às 22h.
Os trabalhadores podem vencer a crise !
APOIA O PCTP/MRPP!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O PCTP/MRPP merece o voto dos professores.



"O PCTP/MRPP merece o voto dos professores. O programa arrasa divisão da carreira e precariedade e desemprego nos professores (...)
O texto que se segue, retirado do programa eleitoral do PCTP/MRPP, é uma das mais bem escritas peças contra o actual estatuto da carreira docente e a concepção que os ideólogos socratinos têm da escola pública."
Quem o afirma é o professor Ramiro Marques no seu blog :

Programa mínimo de combate à crise. Exigências fundamentais. parte 2 de 2.


Combate à crise ! ( parte 2.)
- Controlo, pelas organizações dos trabalhadores, das condições de produção e distribuição da riqueza, a nível nacional, bem como de todos os dinheiros da Segurança Social e Fundos de Pensões.
- Instituição da semana de 30 horas, sem perda de remuneração.
- Aposta decisiva e prioritária na formação cívica e de cidadania, na educação (com particular relevo nas áreas da Matemática, da História, da Língua Portuguesa e das Novas Tecnologias) e na formação profissional, e forte apoio público às actividades de investigação científica e de desenvolvimento tecnológico.
- Apoio estatal às pequenas e médias empresas, designadamente as que operam nos sectores básicos e de importância estratégica nacional.
- Pagamento, pelo Estado, dos salários dos trabalhadores despedidos, até à obtenção de novo emprego com idêntica ou superior qualificação.
- Substituição do actual sistema de impostos por um outro sistema que deverá representar um drástico abaixamento dos impostos sobre os trabalhadores por conta de outrem e ser constituído exclusivamente por um imposto fortemente progressivo sobre o rendimento e o património e do qual seja drasticamente eliminada qualquer possibilidade de fraude e evasão fiscal.
- Supervisão e controlo, pelas autoridades nacionais, do funcionamento do sistema financeiro e bancário, como meio de salvaguardar a independência financeira do país e de assegurar o acesso a um crédito barato por parte dos cidadãos e das empresas.
- Controlo, pelas organizações dos trabalhadores, das condições de produção, distribuição e consumo a nível europeu.
Os trabalhadores podem vencer a crise !
APOIA O PCTP/MRPP !

Não é lá longe é aqui.




Não é lá longe é aqui !


Sabem onde é que eu sinto
A partilha do mundo?
No talho
No pronto a vestir
Nos sapatos
No tecto
No tamanho das postas do peixe
No espaço
No ganho
No recreio
No descanso
E no trabalho
Na sua dureza
E na sua natureza.

Leonel Coelho, Como Quem Assobia.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Programa mínimo de combate à crise.Exigências fundamentais. Parte 1 de 2.




COMBATE À CRISE !



Exigências fundamentais.
- Revogação imediata do actual Código do Trabalho e sua substituição por legislação laboral que garanta os direitos colectivos dos trabalhadores (da greve à contratação colectiva), promova o emprego com qualidade e a elevação da qualificação e valorização profissionais, assegure a existência de salários condignos e de adequadas condições de higiene e segurança no trabalho e que não só respeite integralmente os direitos dos trabalhadores como garanta a efectiva responsabilização e sancionamento pela sua violação.
- Aumento imediato das pensões de reforma, de forma a que nenhuma delas tenha um montante inferior ao salário mínimo nacional.
- Uniformização da legislação laboral e dos sistemas de protecção social a nível europeu, com inclusão das normas, existentes no universo dos países da UE, que sejam mais favoráveis aos trabalhadores e às populações carenciadas.
- Fixação de um salário mínimo europeu, tendo por base o valor de um cabaz de bens e serviços essenciais, cujo montante deverá ser estabelecido de acordo com o preço médio europeu para cada um daqueles bens e serviços.
- Salário igual para trabalho igual, em todos os países da EU.
- Estabelecimento de um plano estratégico de desenvolvimento económico nacional que impulsione e salvaguarde todos os sectores de produção, designadamente a indústria, a agricultura, as pescas e a exploração mineira .
Apoia o PCTP/MRPP !

Pelo controlo democrático das condições de existência dos trabalhadores portugueses.













Os trabalhadores portugueses, por cima dos sacrifícios e das privações que lhes são impostas, vêem-se crescentemente desapossados de qualquer possibilidade de influência e de controlo democráticos sobre as suas condições de existência. O escrutínio e a contestação dos actos de prepotência da administração pública e privada, através, designadamente, do acesso à informação e do acesso à justiça, são hoje sistematicamente negados ou dificultados, do mesmo passo que se assiste a um reforço notável dos mecanismos de censura, de vigilância, de perseguição política e de repressão do Estado capitalista actual.
Controlo democrático das condições de existência dos trabalhadores portugueses.
Os trabalhadores podem vencer a crise !

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Garcia Pereira - entrevista à RTP/N - parte 2 .

É inaceitável que grandes empresas e os bancos continuem a acumular lucros fabulosos.
Portugal não precisa de F16 e submarinos.
O processo de integração europeia serviu para destruir o tecido produtivo do país. PS e PSD são, hoje, essencialmente iguais.
PS de Sócrates cristalizado à direita.
PCTP/MRPP diz as verdades que devem ser ditas .
(...)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Democracia só para alguns ?! CONTRA A CENSURA !




CONTRA A CENSURA !



Protesto enviado à Comissão Nacional de Eleições.

Exmo. Senhor Presidente da Comissão Nacional de Eleições
A Candidatura Nacional do PCTP/MRPP, encabeçada pelo Dr. Garcia Pereira, vem expor e reclamar de Vossa Excelência o seguinte:
1. Como veio recentemente a público, os canais de televisão, público e privados, acertaram de forma completamente despudorada e afrontosamente ilegal um conjunto de debates no âmbito da campanha eleitoral das próximas eleições legislativas, de que excluíram todos os partidos políticos até agora extra-parlamentares.
2. Esta restrição daqueles debates ao grupo de partidos do arco do poder - que teve não só a conivência como a cobertura e participação do Governo, presentemente em funções de mero expediente - representa uma intolerável discriminação, uma violação descarada de princípios constitucionais basilares e uma deliberada postergação da norma da Lei Eleitoral para a Assembleia da República que consagra a obrigatoriedade de os órgãos da comunicação social usarem de total isenção, imparcialidade e igualdade no tratamento de todas as candidaturas que se apresentaram ao sufrágio do próximo dia 27 de Setembro de 2009.
3. A Candidatura do PCTP/MRPP às presentes eleições para a Assembleia da República reclama dessa Comissão Nacional de Eleições a adopção de medidas imediatas e firmes para suspender a execução deste acto ilegal e anticonstitucional e impor, assim, a rigorosa observância dos princípios e regras imperativas que regulam o acto eleitoral em curso, sob pena de estas mesmas eleições se acharem totalmente viciadas e carecerem de qualquer legalidade democrática.
4. Para a eventualidade de os debates ilegais em causa virem a concretizar-se - o que só por mera hipótese académica aqui se configura -, deverá então essa Comissão, no uso das suas atribuições legais, agir criminalmente contra os seus promotores e participantes.

Lisboa, 30 de Agosto de 2009

A Candidatura Nacional do PCTP/MRPP
à Assembleia da República

domingo, 30 de agosto de 2009

A crise. Parte 2 - Situação no Distrito de Castelo Branco.






Situação no distrito de Castelo Branco

DESEMPREGO no DISTRITO DE CASTELO BRANCO
Homens e mulhes , números totais de inscritos no IEFP CASTELO BRANCO.
Dados de Julho de 2009 ( Por Concelho) .

Belmonte - 363
Castelo Branco - 2726

Covilhã - 3463
Fundão - 1434
Oleiros - 96
Penamacor - 129
Proença – a-nova - 227

Sertã - 532
Vila de Rei - 63
Vila Velha de Ródão - 69
Idanha –a – Nova - 193

TOTAL : 9295
Em Outubro de 2008, havia 8841 trabalhadores registados.
Estes são os números oficiais registados pelo IEFFP de CASTELO BRANCO, mas como sabemos os dados reais vão muito para além desta informação. Se lhes juntarmos os trabalhores que já nem se deslocam ao IEFP, a precariedade de emprego,os falsos trabalhadores independentes e o número elevado de reformas de miséria,constatamos que a situação no distrito é de desemprego e pobreza para uma parte significativa da população.
MAIS...Castelo Branco, segundo a USCB, é o 4º distrito com os salários mais baixos do continente, apenas atrás de Bragança, Guarda e Viana do Castelo.

Para saber mais ...

OS TRABALHADORES PODEM VENCER A CRISE !
Apoia o PCTP/MRPP !









sábado, 29 de agosto de 2009

Entrevista de Garcia Pereira à RTP/N - parte 1 - 27/08/09

Os media fazem os vencedores em larga medida.
Deve haver igualdade de oportunidades e tratamento.
Temos o direito e o dever de sonhar.
Somos um país que praticamente não tem agricultura, indústria e pesca.
Temos dos melhores trabalhadores do mundo.
(...)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A CRISE - parte 1.




Alguns dados sobre a crise
Empresas
Segundo a Direcção-geral do Emprego e das Relações de Trabalho, 457 empresas iniciaram processos de despedimento colectivo desde o início do ano, significando um total de 6902 trabalhadores em risco. Foram despedidos 2629 trabalhadores até Junho.
Desde Abril 199 empresas iniciaram despedimentos colectivos. Pequenas empresas (41,7%). Microempresas (32%). Médias empresas (18,6%). Grandes empresas (7,5%). Prevê-se que estas empresas continuem a dispensar trabalhadores até ao final do ano.
No primeiro semestre de 2009, entre 1800 e 2400 empresas entraram em processo de insolvência ou falência. Um aumento de 30% em relação ao mesmo período em 2008.
No primeiro semestre de 2009, foram criadas menos 1748 empresas do que em igual período do ano passado.

Trabalhadores
Dados do INE, referentes ao 2º trimestre de 2009.
Mais de 1,5 milhões de pessoas empregadas ganham abaixo de 600 euros por mês, o equivalente a 39% dos trabalhadores por conta de outrem.
Nesse período, a destruição do emprego foi muito significativa entre os operários e o pessoal pouco qualificado.Globalmente , a crise resultou na perda de 152 mil empregos no espaço de um ano ( alguém prometeu criar 150 mil novos empregos , durante a legislatura, lembram-se ? …). A taxa de desemprego disparou para 9,1%, com mais de meio milhão de pessoas desempregadas.

© Fontes: FOCUS especial , 500 maiores empresas. Jogos de poder, política e negócios em Portugal e DN emprego.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

SERIEDADE POLÍTICA .

“ Seriedade é apresentar o seu programa político “.
J. Sócrates, 23 de Agosto, num comício na Madeira.



Independentemente, da pessoa a quem supostamente se dirigia Sócrates, quase levámos” um murro no estômago “. Quem é este senhor para falar de seriedade política ? Que ideia têm hoje os políticos que nos desgovernam de seriedade política ? Aparentemente nenhuma, ou então andam a brincar connosco . Consultámos um dicionário, não fosse o caso de andarmos desorientados com tanto folclore eleitoral, lá estava : seriedade nf. Qualidade ou carácter do que é sério, importante…integridade de carácter, conformidade com os rectos princípios, honestidade, rectidão; sério adj. Que é verdadeiro, isento de fingimento ou brincadeira. Que cumpre os seus compromissos, que é digno de confiança… “Apresentar o programa político”, é pouco e revela que o político em causa há muito que não consulta um dicionário. Como vimos, seriedade é muito mais. Nós exigimos mais. Apresentar um programa político não revela seriedade, a verdadeira integridade está em, quando eleito, ou eleitos, fazer o possível e o impossível para cumprir esse programa, esse compromisso. Na verdade, se existisse rectidão na política dominante em Portugal, há muito, mas há muito, que o senhor Sócrates estaria demitido. Não nos esquecemos que depois de eleito, logo no dia seguinte, tratou de aplicar um programa em tudo diferente e oposto aquele com que se apresentou ao eleitorado. Trata-se de uma questão de rectos princípios, sem dúvida, mas também de fingimento. Estes políticos fingem e gozam com quem trabalha, estes senhores não são de confiança, por isso, o PCTP MRPP propõe:
A criação de mecanismos constitucionais que permitam demitir imediatamente os governantes e os deputados que violem os seus compromissos eleitorais e políticos.

sábado, 22 de agosto de 2009

RAZÕES DE CANDIDATURA.



OS TRABALHADORES PODEM VENCER A CRISE !
Será das próximas eleições legislativas que virá a solução dos problemas do país? De forma alguma. Tais eleições podem traduzir-se num contributo para essa solução, mas não há que alimentar ilusões infundadas sobre as mesmas, já que o que é determinante é a mobilização, a luta e a organização das massas trabalhadoras pelos objectivos imediatos e futuros de um projecto político revolucionário.É verdade que se vive actualmente no país uma situação política relativamente nova, a qual ficou evidenciada pelos resultados das eleições europeias. O PS sofreu nas urnas uma condenação esmagadora das suas políticas exclusivamente colocadas ao serviço do grande capital, e, do mesmo passo, o eleitorado popular recusou transferir para o PSD, como era hábito até há pouco tempo, a maior parte dos votos que recusou dar ao PS. De facto, PS e PSD juntos somaram apenas cerca de 58% dos votos expressos e, se se contar todo o universo eleitoral, representaram, no último escrutínio, apenas cerca de 20% do total dos eleitores inscritos. Isto significa que essa espécie de União Nacional bicéfala que tem governado o país desde as primeiras eleições realizadas depois do 25 de Abril de 1974, se encontra agora ferida de morte. Daí que seja importante consumar, nas próximas eleições legislativas, o enterro do "bloco central" e assim abrir novas perspectivas no combate político que as classes trabalhadoras travam contra o capital e os seus agentes e serventuários.
Nestas condições, e tendo particularmente em atenção o aumento expressivo da votação no PCTP/MRPP (mais de 18,8 por cento), a utilização das eleições de 27 de Setembro como instrumento de uma mudança política de esquerda no país exige um compromisso, por parte dos defensores consequentes dessa mudança, com os seguintes princípios democráticos referentes aos actos eleitorais e à situação dos representantes eleitos nos mesmos:
o
A instituição do princípio de que nenhum governante ou deputado aufira um rendimento superior ao que auferia antes de ser eleito ou nomeado, nem tão-pouco beneficie de nenhum tipo de regalias que sejam superiores às de qualquer trabalhador no activo;
o
A criação de mecanismos constitucionais que permitam demitir imediatamente os governantes e os deputados que violem os seus compromissos eleitorais e políticos;
o
O estabelecimento de condições de igualdade na difusão das ideias, das posições e dos programas políticos entre todos os partidos e forças políticas que se apresentem aos actos eleitorais.
Sem que estes princípios sejam estabelecidos, não se pode falar de eleições democráticas em Portugal e haverá sempre, nos órgãos do poder, uma maioria de representantes políticos submetidos ao poder do dinheiro e aos interesses das classes dominantes e dos grandes grupos económicos.
As próximas eleições legislativas podem em qualquer caso significar o reforço de uma corrente progressista de mudança na sociedade portuguesa se, através das mesmas, se puser termo a essa espécie de fatalidade consistente em substituir um governo do PS por outro do PSD, e vice-versa. Hoje é possível de facto deitar para o caixote do lixo da história a ideia falsa e reaccionária de que essa é a única alternativa possível no país. Fazê-lo significa também, nas actuais circunstâncias, rejeitar firmemente outra ideia falsa e reaccionária segundo a qual a única alternativa à crise do capitalismo é um reforço do próprio capitalismo.
Uma ruptura política com o actual estado de coisas implica o reforço substancial da votação no PCTP/MRPP e a eleição de deputados seus para o parlamento.