quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A CRISE - parte 1.




Alguns dados sobre a crise
Empresas
Segundo a Direcção-geral do Emprego e das Relações de Trabalho, 457 empresas iniciaram processos de despedimento colectivo desde o início do ano, significando um total de 6902 trabalhadores em risco. Foram despedidos 2629 trabalhadores até Junho.
Desde Abril 199 empresas iniciaram despedimentos colectivos. Pequenas empresas (41,7%). Microempresas (32%). Médias empresas (18,6%). Grandes empresas (7,5%). Prevê-se que estas empresas continuem a dispensar trabalhadores até ao final do ano.
No primeiro semestre de 2009, entre 1800 e 2400 empresas entraram em processo de insolvência ou falência. Um aumento de 30% em relação ao mesmo período em 2008.
No primeiro semestre de 2009, foram criadas menos 1748 empresas do que em igual período do ano passado.

Trabalhadores
Dados do INE, referentes ao 2º trimestre de 2009.
Mais de 1,5 milhões de pessoas empregadas ganham abaixo de 600 euros por mês, o equivalente a 39% dos trabalhadores por conta de outrem.
Nesse período, a destruição do emprego foi muito significativa entre os operários e o pessoal pouco qualificado.Globalmente , a crise resultou na perda de 152 mil empregos no espaço de um ano ( alguém prometeu criar 150 mil novos empregos , durante a legislatura, lembram-se ? …). A taxa de desemprego disparou para 9,1%, com mais de meio milhão de pessoas desempregadas.

© Fontes: FOCUS especial , 500 maiores empresas. Jogos de poder, política e negócios em Portugal e DN emprego.

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