domingo, 5 de outubro de 2014

Comício de Gouveia - Reportagem.

Contando com a presença de dezenas de elementos do povo e de camaradas do Partido, o comício de Gouveia registou uma assinalável participação de jovens do concelho de Gouveia e distrito da Guarda e decorreu num ambiente de caloroso apoio às intervenções dos oradores.
Na primeira intervenção, o camarada Leopoldo Mesquita, membro do Comité Central e Secretário Distrital da Guarda, começou por endereçar uma saudação especial ao povo de Gouveia, referindo que a escolha de Gouveia para a realização deste comício se deveu desde logo ao rico património que esta região possui de lutas operárias contra o fascismo e a exploração e opressão capitalistas e às suas fortíssimas tradições culturais, associativas e comunitárias.
Antes de caracterizar a situação política que se tem vivido em Portugal, em particular depois da assinatura do memorando de traição com a Tróica pelo PSD, CDS e PS e a sua execução pelo actual governo Coelho/Portas, e as posições firmes de combate assumidas desde o início pelo PCTP/MRPP pelo derrubamento desse governo de traição nacional, o camarada Leopoldo Mesquita fez questão em salientar que, para travar vitoriosamente esta luta difícil e desigual contra o capital financeiro, unindo nela uma ampla frente democrática e patriótica, torna-se necessária uma direcção operária e revolucionária que só o PCTP/MRPP pode protagonizar.
O PCTP/MRPP possui as ideias mais avançadas sobre como governar o país e como fazê-lo progredir, afirmou o camarada Leopoldo Mesquita, apelando à adesão ao Partido e a uma forte votação no PCTP/MRPP nas próximas eleições, com vista a impor a sua participação no próximo governo democrático e patriótico.
A encerrar o comício, interveio o camarada Garcia Pereira, dirigindo de início uma saudação especial ao grupo de jovens ali presentes e conclamando os operários e trabalhadores a manifestarem o seu apoio e adesão ao único Partido que incansavelmente, e antecipando-se a todos os outros que se dizem de esquerda, tem denunciado a verdadeira natureza, causas e consequências da profunda e grave crise que estamos a viver, designadamente, a que agora se prende com o colapso do BES e da gigantesca falcatrua do GES, e se tem batido pelo derrubamento do governo de traição nacional Coelho/Portas e do seu principal sustentáculo que é o presidente da República.
O camarada Garcia Pereira procedeu a uma análise desenvolvida e profunda da origem, dos contornos, da amplitude, dos responsáveis – governo, supervisores do Banco de Portugal e da CMVM, presidente da República – e das consequências devastadoras da falência do BES e do Grupo Espírito Santo para os trabalhadores e para a economia do país, se não for adoptada com urgência a proposta de há muito defendida pelo PCTP/MRPP de nacionalização do BES e de todas as empresas do GES e respectiva entrega ao controlo dos trabalhadores deste Grupo, antes que elas comecem a ser vendidas a pataco, sobrando para os contribuintes o pagamento dos mais de 25 mil milhões de euros que o governo se prepara para espoliar ao povo português, agravando a dívida pública, para financiar esta falcatrua gigantesca.
Como também vão escapando às responsabilidades o saloio de Boliqueime em Belém – eleito com o dinheiro de Ricardo Salgado - e os supervisores que desde o início estavam a par de tudo e nada fizeram Senão alimentar as manobras da família Espírito Santo.Por outro lado, Garcia Pereira chamou a atenção para o facto de os principais responsáveis por estes crimes continuarem à solta e impunes, a viverem à grande, a poderem dispor de milhões – produto desse roubo – para pagarem cauções para se manterem em liberdade.
Fortemente aplaudido pela assistência, Garcia Pereira fez ver mais uma vez que o PCTP/MRPP foi o primeiro partido politico a denunciar o que estava a passar-se no BES e a alertar para a gravidade da situação e necessidade de supervisionar o supervisor.
Como foi o único partido politico que logo defendeu a nacionalização do BES e de todas as empresas do GES.
Por esta razão, o PCTP/MRPP - que não desfalecerá na luta pelo derrubamento deste governo e pela formação de um governo democrático e patriótico de que faça parte - merece o apoio dos trabalhadores expresso na adesão e votação no Partido.

Reportagem do Luta Popular (online).


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Comício em Gouveia

A situação política actual
Comício em Gouveia
NÃO FALTES !


sábado, 20 de setembro de 2014

A crise política actual

Comício de16 de Setembro
Lisboa
Voz do Operário
Intervenção de Garcia Pereira


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Espírito Santo: Uma quadrilha de bandidos à solta.


Assinados por Espártaco, o LUTA POPULAR tem vindo a publicar um conjunto de excelentes textos de denúncia e de tomada de posição sobre a crise do BES. Pela sua actualidade, importância e qualidade merecem leitura atenta e a maior divulgação possível.

Porque só o PCTP/MRPP  sabe e é capaz de dizer o que mais ninguém diz, aqui ficam alguns excertos e os links para os textos originais.
Espírito Santo: Uma Quadrilha de Bandidos à Solta
       O Império da família Espírito Santo, capitaneado por Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, acaba de ruir como um castelo de cartas. Faliu e desabou, se assim se pode dizer, do topo à base e da base ao topo, e por essa ordem ziguezagueante. Constituído por cerca de quatrocentas empresas, entre si ligadas por uma complexa rede de participações financeiras, o Grupo Espírito Santo (GES) – tal era o nome do império – empregava mais de 28.000 trabalhadores em três continentes: Europa (só em Portugal, 20.000), América Latina e África, não contando com umas quantas adjacências na América do Norte, nas Caraíbas e em alguns Estados do Golfo Arábico.
(…)

“Note-se que Portugal e a jurisdição portuguesa não podem meter nem prego nem estopa no processo de insolvência que correrá seus termos no Luxemburgo. O próprio Banco Espírito Santo (BES) – o banco do Grupo Espírito Santo, com sede em Lisboa – é um mero activo da holding Espírito Santo Financial Group (ESFG), pelo que o juiz luxemburguês fará desse activo o que melhor entender para satisfazer os credores da insolvente ESFG. Quanto mais dinheiro o Estado português injectar agora no BES, mais dinheiro terá o juiz no Luxemburgo para pagar aos credores da holding ESFG e menos dinheiro lá ficará para o governo português resgatar o investimento que está a fazer de 4,5 mil milhões de euros para salvar o BES,
(…)
Quando se fala em valores realmente envolvidos nesta falência do Banco e do Grupo Espírito Santo, o governo de traição nacional Coelho/Portas e o supervisor oriundo do Banco de Portugal assobiam ao cochicho, ou guardam de Conrado o prudente silêncio. Mas é preciso ter a coragem de dizer ao País, alto e bom som, que 20 mil milhões de euros não chegarão para pagar o resgate da falência do Banco Espírito Santo, excepto se o resgate assumir, como deve efectivamente assumir, a forma de nacionalização sem indemnização de todos os activos do GES existentes em Portugal, assunto de que adiante falaremos.
(…)
Os dois supervisores – Costa e Tavares – são, em primeiro lugar, totalmente incompetentes, em segundo lugar, têm uma compreensão totalmente errónea da natureza dos objectivos dos cargos que ocupam, e, em terceiro lugar, pela maneira como estão agarrados aos tachos, suscitam a arreigada presunção de que são pessoas corruptas.
(…)
Em pânico e aterrorizados, o primeiro-ministro, a ministra das finanças, o governo, o presidente da República e respectivos conselheiros, depois de consultada a tróica e todos abraçados ao regulador Costa, desencadearam, entre quinta-feira e domingo, de 31 de Julho para 3 de Agosto, um golpe-de-estado legislativo contra a Constituição, contra a Assembleia da República e contra o povo português, aprovando, promulgando e referendando um pacote de diplomas legais, para que não tinham as respectivas competências, publicando alguns deles pela calada da noite e até nunca publicando alguns outros, mediante o qual pacote legislativo, que nenhum representante do povo português pôde estudar, conhecer ou autorizar, destruíram um banco que todos haviam jurado, até à véspera do golpe, como financeiramente sólido e economicamente apetitoso, dividiram o banco em dois bancos, sem consultar um único accionista e ainda menos os respectivos conselho de administração ou assembleia geral, baptizaram um dos bancos de Novo Banco – no que revelaram uma imaginação filológica prodigiosa, pois de certo não haverá nada de mais novo do que aquilo que acaba de nascer!”

Veja os textos completos ! 

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Professores em luta.

 Em 80 escolas de norte a sul do país, os professores dos ensinos básico e secundário enfrentaram mais uma vez a sanha terrorista e persecutória de um governo e de um ministério da educação apostados em destruir a escola pública, em despedir professores e em entregar o negócio da educação a grandes grupos económicos capitalistas.
Depois de sofrer uma derrota em Dezembro passado, o ministério dirigido por Nuno Crato voltou agora à carga com a realização de uma prova humilhante para supostamente “avaliar conhecimentos e capacidades” de professores que fizeram a sua formação com estágio integrado e que já dão aulas há vários anos, os quais, em flagrante violação da lei e das convenções internacionais, o ministério da educação se recusa a integrar nos quadros, mantendo-os eternamente na situação de “professores contratados”. Com esta prova, que inicialmente queria aplicar a todos os cerca de 50.000 professores contratados que existem no país, tendo depois que recuar para a aplicar apenas aos que dão aulas há cinco anos ou menos, pretendem o governo e o ministério atirar imediatamente para fora do sistema de ensino o maior número possível dos professores abrangidos por tal prova.
Em 18 de Dezembro de 2013, um movimento de luta e de boicote logrou impedir a realização da dita “prova de avaliação de conhecimentos e capacidades” em cerca de metade das salas onde a mesma teria lugar. Dos cerca de 13.500 professores nessa altura convocados para fazer a prova, cerca de 6.000 não a realizaram. Agora, depois de eliminar das listas mais de 2.000 professores, os quais a nova pide ao serviço do governo considerou que foram participantes activos no boicote então realizado, o ministério de Crato marcou de surpresa uma nova data para a realização de uma “segunda chamada” da prova, com apenas três dias de antecedência para impedir a convocatória de uma greve ao serviço de vigilância, cujo pré-aviso não poderia assim entrar em tempo útil, e tentando aproveitar o facto de muitos professores já se encontrarem de férias ou estarem em casa a corrigir provas dos exames nacionais.
Prosseguindo neste tipo de comportamento tipicamente fascista, o governo e o ministério mandaram proibir o acesso às 80 escolas para onde estava marcada a prova a todos os professores que não estivessem escalados para o serviço de vigilância ou que não tivessem sido convocados para fazer a prova, colocando ao mesmo tempo milhares de polícias à porta dessas escolas. Mesmo assim, em muitas das escolas e salas onde a prova estava para se realizar, ou os professores vigilantes se recusaram a cumprir tão aviltante papel, ou os professores convocados para a prova organizaram acções de luta e de boicote.
Em muitos casos, a polícia invadiu os espaços de realização das provas para intimidar os professores que nessa altura se encontravam completamente isolados no interior das salas. Destes, os que se mantiveram firmes e se recusaram a realizar a prova foram impedidos de sair da respectiva escola e foram sequestrados em salas, na tentativa de ocultar àqueles professores que se encontravam no exterior das escolas aquilo que realmente se passava lá dentro. Esta miserável provocação fascista feita aos professores, às escolas e a todo o povo não ficará impune!
Como balanço global, quase 4.000 dos 13.500 professores contratados desta vez abrangidos pela dita “prova de avaliação de conhecimentos e capacidades” não a terão realizado. A esses e àqueles que tendo realizado a prova obtiverem na mesma uma classificação negativa, a quadrilha do Crato quer impedi-los de imediato de concorrer a lugares nas escolas no próximo ano lectivo. Este vil ataque aos direitos e à dignidade dos professores não poderá passar! A luta dos professores contratados é a luta de todos os professores, dos pais e encarregados de educação, dos estudantes e de todo o povo português.
Para além dos professores contratados, cuja esmagadora maioria não obterá colocação no próximo ano lectivo, o governo e o ministério da educação vão procurar também expulsar das escolas muitos milhares de professores do quadro já em Setembro próximo. A totalidade dos professores e profissionais da educação e todos os membros da comunidade educativa têm de se erguer como um só homem contra mais este ataque e em defesa da escola pública e de uma educação democrática e de qualidade.
Tal luta só poderá ser vitoriosa se o governo de traição nacional Coelho/Portas for derrubado e substituído por um novo governo de unidade democrática e patriótica. Por isso, os professores e todos os que trabalham e estudam nas escolas devem participar activamente na greve geral nacional de 48 horas proposta pelo PCTP/MRPP para 6 e 7 de Novembro próximo e que tem por objectivo central o derrube do governo.
Viva a luta dos professores portugueses! O povo vencerá!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

VOTA PCTP/MRPP !

SAIR DO EURO !
NÃO PAGAMOS!
POR UM  GOVERNO DEMOCRÁTICO E PATRIÓTICO!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Minas da Panasqueira - Nova greve.


No próximo dia 30 de Abril, quarta-feira, às sete horas da manhã, começa a nova greve – terceira deste ano – dos mineiros da Panasqueira, “por melhores salários e melhoria das condições de vida e de trabalho”, conforme consta da declaração de greve assinada pelo sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira.

sábado, 26 de abril de 2014

O Herói do 25 de Abril foi o povo.




Arnaldo Matos no Congresso a Revolução de Abril.

domingo, 13 de abril de 2014

sábado, 12 de abril de 2014

Entregue lista de candidatos do PCTP/MRPP ao Parlamento Europeu


Uma representação da candidatura do PCTP/MRPP às próximas eleições de 25 de Maio ao Parlamento Europeu, dirigida pelo primeiro candidato, camarada Leopoldo Mesquita, e em que se integrava o mandatário da candidatura, camarada Garcia Pereira, registando-se também a participação neste acto do Secretário-geral do Partido, camarada Luís Franco, procedeu dia 9 de abril, no Tribunal Constitucional, à entrega da lista de candidatos.

sábado, 5 de abril de 2014

Sair do euro !

 

Caros concidadãos,
Na qualidade de primeiro candidato da lista que o PCTP/MRPP irá apresentar às eleições europeias, venho suscitar perante vós aquelas que são indubitavelmente as questões políticas mais relevantes que o sufrágio de 25 de Maio próximo a todos nos coloca. Para além do objectivo específico de escolher os vinte e um deputados portugueses no Parlamento Europeu, estas eleições revestem-se de uma enorme importância política, por várias razões que passo a enunciar.
Desde logo, as eleições europeias podem contribuir decisivamente para derrubar o odiado governo fascista Coelho/Portas e o seu chefe-de-fila Cavaco. Uma derrota esmagadora da candidatura da coligação PSD/CDS em Maio próximo criará condições para que o povo português expulse finalmente esses traidores à pátria dos lugares donde eles continuamente organizam o roubo, a opressão e o massacre dos trabalhadores e do povo, a mando do imperialismo alemão, da banca e do capital financeiro internacional.
Em íntima ligação com este objectivo, as eleições europeias deverão servir também para reforçar um amplo movimento de unidade entre todas as forças democráticas e patrióticas, o qual possibilite a formação de um novo governo que restitua ao povo a democracia, a independência nacional, o emprego, o bem-estar e os direitos que lhe foram expropriados.
Acima de tudo, pela importância crucial de que este tema se reveste para a resolução dos problemas do país, as eleições europeias de Maio serão uma ocasião privilegiada para alargar e fortalecer uma corrente unitária imparável que está em curso, de norte a sul do país, pela saída de Portugal do euro.
O euro é o instrumento através do qual a Alemanha fez de Portugal uma sua sub-colónia e destruiu toda a estrutura produtiva nacional, reduzindo os trabalhadores e o povo a uma situação dramática de liquidação maciça do emprego, de roubos sistemáticos nos salários e nas pensões, de aumentos constantes nos impostos, de um empobrecimento sem fim e de perda gradual de todos os direitos à saúde, à segurança social, à educação, à ciência e à cultura.
Não há hipótese nenhuma de Portugal resgatar a sua independência política e económica e de o povo português recuperar a sua soberania, a sua dignidade e o seu bem-estar se não se sair imediatamente do euro e não for reposta uma moeda própria, um novo escudo, que sirva de instrumento para reequilibrar e desenvolver a economia, assegurar o pleno emprego e garantir uma vida digna aos trabalhadores e ao povo.
 
O euro está na base do mais grave problema que o país enfrenta no momento actual, que é o problema da dívida pública. A dívida pública é um garrote que asfixia o povo e de que as classes exploradoras se servem para tentar repor uma situação de pobreza e de ditadura sobre os trabalhadores e o povo, em tudo idêntica à dos piores tempos do regime fascista de Salazar.
A dívida pública é impagável, não foi contraída pelo povo nem reverteu em seu benefício. O povo português não deve aceitar pagar nem um cêntimo dessa dívida. Não pagamos! é o grito de revolta, de resistência e de dignidade que nestas eleições europeias, mais do que nunca, se tem de fazer ouvir.
O apelo que dirijo a todos os trabalhadores e a todos os democratas e patriotas é que, daqui até 25 de Maio próximo, cada um, concordando com os objectivos atrás expostos, se torne um agente incansável para os atingir. Junto dos camaradas de trabalho, dos amigos e familiares, dos vizinhos e conhecidos, a hora actual é a de mobilizar todas as forças para uma luta que, sendo dura, será sem dúvida vitoriosa.
24 de Março de 2014 Leopoldo Mesquita
Primeiro candidato do PCTP/MRPP
às eleições para o Parlamento Europeu
Os sublinhados são da responsabilidade de "RESISTÊNCIA"


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Por um governo democrático e patriótico .

Leopoldo Mesquita:
Sair do euro, Por um Governo Democrático e Patriótico.
O euro é o marco  Alemão.
Sair  do euro imperativo económico , político e social.
Repúdio da Dívida Pública.
Reposição de uma Moeda Própria, o escudo.
REPOR OS DIREITOS  sonegados  aos Trabalhadores e ao Povo.



sábado, 15 de fevereiro de 2014

Sair do euro, derrotar o governo de Passos/Portas !

“Nas eleições de Maio para o Parlamento Europeu, a candidatura do PCTP/MRPP apresenta como ponto programático principal a saída de Portugal do euro. Nenhum objectivo de desenvolvimento económico e social pode ser alcançado enquanto o país estiver subjugado pela moeda única europeia e pelos mecanismos de controlo económico e político que lhe estão associados. (…)

A permanência de Portugal no euro é sinónima de uma austeridade sem fim e de um regresso acelerado aos piores tempos do regime fascista de Salazar. Sair do euro é pois um imperativo económico, social e patriótico, devendo tal imperativo merecer um apoio inequívoco dos operários, dos demais trabalhadores e do povo em geral. Tal apoio é tanto mais necessário quanto a saída do euro exige a formação de um governo democrático patriótico suportado por uma forte maioria da população e terá de ser acompanhada por um repúdio firme da dívida pública e pela nacionalização do sistema bancário.

Leopoldo Mesquita
Cabeça-de-lista do PCTP/MRPP ao Parlamento Europeu