Páginas
- Início
- Jornal LUTA POPULAR
- Despedimentos na Steiff - Oleiros . Castelo Branco
- Garcia Pereira na UBI
- Mineiros da Panasqueira em luta
- Fundão.FUNDATEX. Ameaça de desemprego para 64 trabalhadores
- Lista de Candidatos por Castelo Branco
- David Falcão - Biografia síntese
- Lista de candidatos pela Guarda
- Leopoldo Mesquita - Biografia síntese
- Candidatura de Viseu
- António Sérgio Santos . Biografia síntese.
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Autárquicas 2013 - Guarda - Agenda
A não perder !
20H00 - Reportagem na SIC, com Eduardo Espírito
Santo, candidato à Presidência da C.M. da Guarda.
Marcadores:
campanha autárquica,
guarda,
sic
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Autárquicas 2013
O PCTP/MRPP concorre a cerca de setenta órgãos autárquicos. Ver aqui ! Nas Beiras destacamos a Candidatura à Câmara Municipal da Guarda, encabeçada por Eduardo Espírito Santo, professor aposentado, tal como se afirma no manifesto de candidatura, os candidatos do PCTP/MRPP pretendem :
" ROMPER COM A FATALIDADE DA CRISE E OS SEUS RESPONSÁVEIS e lutar
PELO PROGRESSO DA GUARDA NUM PORTUGAL LIBERTADO."
Hoje, a
Guarda é uma cidade (e um concelho) em profunda decadência, sem indústria, sem
agricultura e, a prazo, sem serviços; minada pelo desemprego e pela perda
drástica do poder de compra dos seus habitantes; sangrada da sua população mais
jovem e impossibilitada de atender com um mínimo de humanidade às necessidades
da sua população mais carenciada; com um património gravemente ameaçado ou em
degradação acelerada; e, por cima de tudo isto, completamente sequestrada na
sua autonomia financeira e na sua capacidade de responder à crise e tirar
partido das fortes potencialidades de que dispõe.
Não é só a
uma má governação autárquica que se devem os graves problemas que a Guarda
atravessa. A governação nacional, a cargo de governos do PS, do PSD e do CDS, tem
sido profundamente negativa para o desenvolvimento e até para a sobrevivência
da Guarda e da sua região. O actual governo de Passos Coelho e Paulo Portas
agravou de uma forma inaudita as políticas antipopulares que os anteriores
governos tinham praticado.
A promoção
deliberada e programada do desemprego, os roubos continuados dos salários e das
reformas e o aumento brutal dos impostos que o actual governo tem levado a
cabo, são um garrote implacável que arruína a economia local da Guarda.
Os cortes
cegos e sistemáticos nos serviços públicos da saúde, da educação e da segurança
social que o governo continua a praticar, representam mais um golpe fatal nas
condições de vida da população trabalhadora da nossa região.
As
portagens nas auto-estradas e a completa ausência de investimento público nos
projectos estruturantes de que a Guarda necessita, são um factor terrível de
degradação e desertificação que a Guarda de forma alguma pode suportar.
A remissão
da cultura, do desporto e do lazer para a categoria de actividades supérfluas
que os poderes públicos não devem apoiar e a que a maioria da população não tem
o direito de aceder, constitui o derradeiro atentado do governo PSD/CDS para
eliminar todas as condições de uma existência minimamente digna e civilizada.
Perante
todos estes ataques e malfeitorias do governo central, que tanto afectam e
prejudicam a Guarda e os seus habitantes, a Câmara Municipal não pode continuar
a adoptar a atitude complacente e cúmplice que tem revelado até aqui.
A Câmara
Municipal da Guarda tem de ser, na actual conjuntura, um exemplo na denúncia e
na resistência contra um governo ilegítimo e antipatriótico que está a destruir
por completo a nossa cidade e a nossa região.
A Câmara
Municipal da Guarda tem a estrita obrigação, ética e política, de apoiar todas
as iniciativas de luta que os trabalhadores dos diversos sectores de
actividade, os movimentos cívicos, os empresários que estão a ser levados à
ruína e a população em geral desenvolvem contra as medidas terroristas e
antipopulares do governo Coelho/Portas.
Marcadores:
candidatura autárquica.,
manifesto pctp/mrpp guarda
terça-feira, 25 de junho de 2013
Viva a Greve Geral !
O Comité Central do Partido
Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) conclama a classe operária
e os trabalhadores a participar activa e militantemente na greve geral nacional
convocada para o próximo dia 27 de Junho pelas duas centrais sindicais e por um
conjunto de sindicatos que não integram estas centrais.
A greve geral de 27 de Junho tem
por objectivo principal e inequívoco o derrube do governo fascista de traição
nacional Coelho/Portas, primeiro passo para a constituição de um governo democrático
patriótico, de aliança dos operários com os trabalhadores do campo e dos
serviços, com os pequenos e médios proprietários arruinados pela crise e com
todos os sectores do povo português que lutam pela democracia e pela
independência nacional.
A greve geral de 27 de Junho deve
ser cumprida com ocupação firme e permanente dos locais de trabalho. Os
trabalhadores em greve devem organizar-se ferreamente e rechaçar qualquer
tentativa dos patrões e das polícias para impedir que essa ocupação dos locais
de trabalho se concretize e se mantenha.
A greve geral de 27 de Junho tem de ter a participação massiva dos operários e trabalhadores e deve ser apoiada sem reservas por todos os sectores democráticos e patrióticos do povo português. Os partidos, as organizações sindicais, as comissões de trabalhadores, as organizações e movimentos sociais e cívicos que combatem o governo e a tróica devem empenhar-se até ao limite das suas capacidades para garantir o êxito da greve geral.
A greve geral de 27 de Junho tem de ter a participação massiva dos operários e trabalhadores e deve ser apoiada sem reservas por todos os sectores democráticos e patrióticos do povo português. Os partidos, as organizações sindicais, as comissões de trabalhadores, as organizações e movimentos sociais e cívicos que combatem o governo e a tróica devem empenhar-se até ao limite das suas capacidades para garantir o êxito da greve geral.
VIVA A GREVE GERAL NACIONAL!
LUTAR POR TODOS OS MEIOS ATÉ AO DERRUBE DO GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL PSD/CDS!
POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!
Marcadores:
governo democrático e patriótico.,
governo traidor,
greve geral
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Despedimentos na Fundatex - Fundão.
Sobre os despedimentos na
Fundatex (Fundão).
A prepotência
capitalista e a necessidade de organização dos trabalhadores.
Na passada semana, quando se apresentaram ao trabalho depois de
uma semana de férias, os 64 trabalhadores da Fundatex, uma empresa de
confecções instalada no Fundão (distrito de Castelo Branco), encontraram os
portões fechados, com a informação de que o tribunal havia decretado a falência
da empresa.
A Fundatex é propriedade de uma outra empresa de confecções, a
Torre S.A., localizada perto de Belmonte, também no distrito de Castelo Branco,
e funcionou até aqui em regime de subcontratação com esta empresa. Importa
dizer que a aquisição da Fundatex pela Torre, em 2001, se verificou no contexto
de um processo obscuro e fraudulento de falência da anterior proprietária da
empresa, a Eres. Agora, foi a Torre que, aproveitando-se das leis e mecanismos
jurídicos existentes, provocou a falência da Fundatex, movida pela ganância do
lucro e sem a mínima consideração pelos trabalhadores, uma grande parte deles
com mais de vinte anos de permanência na empresa.
O completo desprezo pelos trabalhadores demonstrado pelos
capitalistas da Torre está bem patente nos seguintes factos. A Fundatex
manteve, até ser encerrada, uma actividade permanente e intensa de produção
para satisfazer as encomendas da sua proprietária. Mesmo assim, esta, contando
já com a declaração de falência emitida pelo Tribunal do Fundão, ordenou que não
fossem pagos os ordenados de Março aos trabalhadores da Fundatex e recusou-se a
accionar os mecanismos que poderiam permitir a estes trabalhadores receber uma
indemnização por despedimento e o acesso ao subsídio de desemprego. Entretanto,
os seus homens de mão que dirigiam a Fundatex estão agora em Belmonte, na
empresa-mãe, depois de terem executado o trabalho sujo que lhes foi
encomendado. Este trabalho sujo incluiu também o roubo furtivo de maquinaria e
equipamento diverso da Fundatex, cuja retirada e transporte para as instalações
da Torre foram feitos no período de ausência dos trabalhadores.
O tratamento dos trabalhadores como se de lixo se tratasse, por
parte dos capitalistas da Torre, encontra todo o apoio e suporte no governo
PSD/CDS, como já o havia encontrado no anterior governo do PS. Com base no
Código de Trabalho e em leis que dão toda a cobertura à exploração desenfreada
dos trabalhadores, e contando também com a inexistência de uma fiscalização
eficaz de práticas fraudulentas, é possível ao patronato transferir custos para
empresas participadas que depois são levadas à falência, e é possível
igualmente pôr na rua trabalhadores para voltar depois a contratá-los por
salários muito menores e beneficiando ainda de programas ditos de “incentivo ao emprego”,
os quais acarretam o pagamento de uma parte do salário, já de si reduzido, dos
trabalhadores pelos dinheiros da Segurança Social.
Os trabalhadores da Fundatex e os trabalhadores da Torre (estes,
em número superior a 300) devem unir-se na luta contra as práticas terroristas
e absolutamente condenáveis dos patrões. Todos os direitos dos trabalhadores da
Fundatex devem ser respeitados e todas as práticas vis e ilegais da
administração da Torre devem ser combatidas e punidas.
Na sua luta, os trabalhadores destas empresas e os seus sindicatos
não devem nunca perder de vista que o alvo principal e imediato do seu combate
tem de ser o derrube do governo de Passos Coelho, porque é este que executa ou
dá cobertura a todos os ataques desferidos contra os trabalhadores.
De igual modo, é preciso chamar à sua responsabilidade as câmaras
municipais, designadamente a do Fundão, mas também a de Belmonte. Uma câmara
municipal deve ser um órgão de defesa dos interesses da população trabalhadora
do concelho. É em casos ignóbeis como este que se pode demonstrar de que lado
está o executivo camarário e demais órgãos autárquicos e tomar as medidas que a
situação impuser.
A luta é o único caminho que resta aos trabalhadores da Fundatex.
Uma férrea unidade e objectivos correctos e claros são a chave para que essa
luta se traduza nas vitórias que os trabalhadores almejam.
Notícia do LUTA POPULAR .
Marcadores:
fundão,
fundatex,
luta dos trabalhadores.
domingo, 7 de abril de 2013
Demissão Já !
Sobre
a decisão do Tribunal Constitucional de declarar inconstitucionais algumas normas do Orçamento Geral do
Estado para 2013
O
governo de Passos Coelho deve ser imediatamente derrubado!
1. A
decisão do Tribunal Constitucional de declarar inconstitucionais, pelo segundo
ano consecutivo, algumas das normas mais gravosas do Orçamento Geral do Estado significa uma enorme derrota política para
o governo PSD/CDS e obriga o Presidente da República a demitir imediatamente
esse governo.
2. A
decisão de hoje do Tribunal Constitucional deixou, contudo, de fora da
declaração de inconstitucionalidade muitas outras normas que também deveriam
ser englobadas nessa declaração e que continuam a representar um verdadeiro
genocídio fiscal sobre os trabalhadores e a população mais carenciada e
vulnerável. Não são só quatro as normas
que devem ser eliminadas, é todo o Orçamento que deve ser mandado para o lixo e
substituído por um novo Orçamento que promova o desenvolvimento do país e que
garanta a soberania nacional e o bem-estar do povo.
3. A
situação presente exige a mobilização e a unidade de todos os sectores e
organizações democráticos e patrióticos em torno de um programa de governo
alternativo, o qual deve incluir a suspensão imediata do pagamento da dívida
pública e a inevitável saída de Portugal do euro. As centrais sindicais, os
sindicatos independentes e as organizações democráticas e populares que
combatem o governo e a Tróica devem preparar de imediato a realização de uma
nova e poderosa greve geral nacional com uma duração superior às anteriores e
com o objectivo único e inequívoco do derrube do governo de traição nacional
Coelho/Portas.
Lisboa, 5 de Abril de 2013
A Comissão de Imprensa
do PCTP/MRPP
domingo, 17 de março de 2013
Mineiros da Panasqueira em luta
Minas da Panasqueira. Foto : URBI ET ORBI
Mineiros em luta.
|
Mais de 170 mineiros das Minas
da Panasqueira estiveram reunidos para decidir que vão efectuar dois dias de
greve, a 2 e 3 de Abril próximo, decisão tomada por unanimidade, num plenário
convocado pelo Sindicato Mineiro.
Os
trabalhadores mostram assim que estão dispostos a endurecer a luta iniciada com
a greve nos dias 6 e 7 de Março transacto, reinvindicando aumentos salariais
superiores aos propostos pela empresa.
Os
trabalhadores, através do seu sindicato, afirmam que são os mais mal pagos do
sector (à volta de 800 euros), reivindicam 55 euros de aumento salarial, um
acréscimo de três euros por dia ao subsídio de alimentação e a passagem de
trabalhadores com contrato a prazo a efectivos, bem como contra o aumento salarial
real proposto por parte da empresa, que é de 2,5%.
Os
trabalhadores também exigem no seu caderno reivindicativo “melhoria acentuada”
das condições de vida e de trabalho, sobretudo no que respeita a segurança.
A
capacidade de luta destes trabalhadores é sinónimo de combate tenaz, duro,
sinal de que os mineiros das minas da Panasqueira não vacilam e não desistem
dos seus anseios. Essa coerência, essa determinação na luta, está inscrita nas
suas reivindicações e é sinónimo, também, do seu trabalho diário árduo e duro.
Esta
luta tem de ser inserida no combate, onde também não podem subsistir
vacilações, pelo derrube deste governo de traição nacional e a imposição, em
seu lugar, de um governo que defenda a independência nacional, o trabalho
contra o capital, um governo democrático patriótico.
Notícia
do luta Popular online
Marcadores:
greve,
luta,
minas da panasqueira,
mineiros
quarta-feira, 6 de março de 2013
A situação actual e as nossas tarefas
Se as grandes manifestações de 2 de Março passado demonstraram
cabalmente que existem na sociedade forças mais do que suficientes para
derrubar o governo de traição nacional PSD/CDS, nelas ficaram patentes também
as insuficiências políticas, organizativas, programáticas e ideológicas que é
preciso superar para impor aquele objectivo e construir uma alternativa a um
tal governo.
Impõe-se a existência de uma
firme direcção operária, de um reforço da organização dos trabalhadores, de
objectivos claros e de um programa que permita ultrapassar a crise e que
congregue, em torno de um governo democrático patriótico, todas as forças susceptíveis
de ser unidas numa batalha que é muito dura e que será certamente prolongada.
Esta situação exige dos
comunistas o cumprimento de tarefas de grande envergadura. O PCTP/MRPP tem uma
táctica correcta e clara para o presente momento político. É preciso promover
uma ampla divulgação e debate dessa táctica entre os operários e demais
trabalhadores. Se as nossas forças são limitadas em número, essa divulgação e
debate permitirão multiplicar tais forças e criar um poderoso movimento de
opinião e de acção, sem o qual nenhuma luta revolucionária pode desenvolver-se
e atingir os seus objectivos.
Em pequenos grupos ou em amplas
reuniões nas fábricas e locais de trabalho, em associações e colectividades, em
toda a parte é necessário promover o debate de ideias e perspectivas de solução
para a actual crise. Existe hoje uma avidez pela discussão política entre as
massas trabalhadoras, os jovens, os reformados e a intelectualidade
progressista. Os comunistas têm de estar neste movimento e influenciá-lo com as
suas posições e propostas.
Ninguém deve ser excluído do
debate de ideias. Todos os partidos, organizações e pessoas que se opõem à
tróica e ao governo PSD/CDS devem ser envolvidos nesse debate. É preciso
opormo-nos frontalmente e levar de vencida quaisquer tentativas de marginalizar
o PCTP/MRPP em realizações e iniciativas de massas. Todas as ideias devem poder
ser debatidas. As ideias correctas farão inevitavelmente o seu caminho.
O derrube do governo
Coelho/Portas está hoje claramente na ordem do dia. Mas é preciso combater
firmemente quaisquer ilusões de que o governo se demitirá ou será demitido pelo
presidente da República, bastando para tal manifestar descontentamento nas
ruas. O governo actual é um instrumento directo de potências e interesses
imperialistas e tem uma máquina de propaganda e de repressão que exige, da
parte dos operários e das massas trabalhadoras, uma férrea organização de
combate para a derrubar e vencer.
Por importante que esta seja, o
que verdadeiramente aterroriza as classes dominantes não é a revolta das
chamadas classes médias, mas é sim a força e a determinação dos operários e
trabalhadores que, nas fábricas e empresas, deram já provas de que, se dotados
de uma direcção firme e clarividente, derrubarão todos os obstáculos e inimigos.
O movimento grevista e sobretudo a greve geral nacional que paralise o país
pelo tempo que for necessário, é o principal meio para romper a resistência do
inimigo e mobilizar as forças necessárias para construir uma alternativa.
Uma nova greve geral, talvez com uma duração superior às anteriores e apontando claramente o objectivo do derrube do governo, deve ser urgentemente convocada pelas organizações de trabalhadores. A ocupação permanente e massiva dos locais de trabalho, a imposição da vontade da maioria contra quaisquer tentativas de furar a greve, a resistência firme a quaisquer intentos repressivos das forças policiais e o debate e aprovação de moções e propostas pelos trabalhadores em luta, são os meios indispensáveis para garantir o êxito da greve geral e dos seus objectivos.
Uma nova greve geral, talvez com uma duração superior às anteriores e apontando claramente o objectivo do derrube do governo, deve ser urgentemente convocada pelas organizações de trabalhadores. A ocupação permanente e massiva dos locais de trabalho, a imposição da vontade da maioria contra quaisquer tentativas de furar a greve, a resistência firme a quaisquer intentos repressivos das forças policiais e o debate e aprovação de moções e propostas pelos trabalhadores em luta, são os meios indispensáveis para garantir o êxito da greve geral e dos seus objectivos.
Também o próximo 1º de Maio
deve ser transformado numa memorável jornada de luta e de unidade pelos
objectivos revolucionários dos operários e trabalhadores. Todas as organizações
sindicais, comissões e órgãos da vontade dos trabalhadores devem ser associadas
a uma mesma convocatória e organização desta jornada. A aliança das classes
trabalhadoras contra o capital e a luta popular contra o imperialismo e todos
os seus lacaios terão de ter neste 1º de Maio, em ampla unidade, uma poderosa
alavanca para as transformações democráticas e revolucionárias que a situação
actual reclama.
São grandes e exigentes as
tarefas que o PCTP/MRPP é chamado a cumprir no presente. Entre essas tarefas
está a preparação das próximas eleições autárquicas do Outono de 2013, nas
quais o Partido irá participar e que deverão constituir um meio de reforço
político e organizativo das nossas fileiras, bem como uma frente de
inquestionável importância na luta dos trabalhadores e do povo contra o poder
que os explora e oprime e por objectivos de progresso e bem-estar.
Esta e as demais tarefas do
Partido devem reforçar-se mutuamente. Em todas elas existe o mesmo fio
condutor. A mobilização de massas que se impõe para o cumprimento de umas é
aquela que permite garantir o êxito das demais. Arregacemos as mangas. A luta e
as massas são o nosso ambiente. Saibamos ser dignos das nossas tradições e das
nossas responsabilidades.
Editorial do Luta Popular
Marcadores:
governo democrático e patriótico.,
situação política actual,
tarefas
sábado, 19 de janeiro de 2013
Democracia e independência nacional !
Tróica fora de Portugal!
Democracia e independência nacional!
Há pouco mais de ano e meio, um grupo de traidores à nação e aos
trabalhadores, de nome José Sócrates, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, com a
cumplicidade activa de Cavaco Silva, assinou com a Comissão Europeia, o Banco
Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional um tratado de cedência total
da soberania do país e de revogação tácita da Constituição da República,
conhecido como “memorando de entendimento com a tróica”.
Desde então para cá, Portugal é governado pela Alemanha de Merkel e o povo
português tem vindo a ser alvo de sucessivas medidas ditas de austeridade.
Estas são sempre apresentadas como sendo de combate ao défice e de redução da
dívida pública. Mas o défice e a dívida vão sempre aumentando, dando origem a
novas medidas de austeridade. É um processo sem fim de puro terrorismo e
assassinato de um povo. Já são um milhão e meio os trabalhadores desempregados,
a maior parte sem qualquer apoio, e mais de três milhões de portugueses vivem
já abaixo do limiar de pobreza.
Na boca dos traidores e lacaios que assinaram e apoiaram o “memorando de
entendimento”, 2013 seria já o ano da recuperação económica e de fim dos
sacrifícios. No entanto, o Orçamento de Estado para 2013 contém o maior aumento
de impostos sobre os trabalhadores que alguma vez ocorreu em qualquer país do
mundo, um verdadeiro genocídio fiscal que visa retirar a milhões de portugueses
condições mínimas de sobrevivência.
Mas o sangue, o suor e as lágrimas das vítimas só fazem aumentar a gula e a
voracidade dos assassinos e exploradores. Ainda o brutal aumento dos impostos
não começou a ser aplicado e já foi apresentado pelo FMI um novo plano,
elaborado em conjunto com o governo PSD/CDS e a União Europeia, para um novo
roubo não menos brutal nos salários, nas pensões e nos subsídios, de aumentos
nos horários de trabalho e na idade da reforma, de despedimento de 120 mil
funcionários públicos e de supressão maciça de serviços de saúde, de educação e
de segurança social.
O que há um ano e meio foi apresentado como um “programa de ajustamento” de
três anos, está hoje à vista de todos ser afinal um projecto de colonização do
país para todo o sempre e um meio de submeter o povo português a condições de
vida e de trabalho ainda mais gravosas do que as dos piores tempos do regime
fascista de Salazar.
Fortes de uma rica experiência de luta, os trabalhadores e o povo português
têm resistido firmemente à ocupação estrangeira e às medidas sucessivas de
roubo do seu trabalho, salário e direitos sociais. No espaço de um ano – entre
Novembro de 2011 e Novembro de 2012 – foram realizadas tantas greves gerais
quantas tiveram lugar em quase três décadas anteriores.
Depois de um período de hesitações, quase todas as organizações dos
trabalhadores e do povo que estão na luta e na resistência adoptaram já a
palavra-de-ordem lançada pelo PCTP/MRPP, logo após as últimas eleições
legislativas: derrube do governo de traição nacional Coelho/Portas e expulsão
da tróica germano-imperialista.
As organizações sindicais dos trabalhadores, os partidos políticos e outras
organizações de massas que combatem a tróica deverão convocar de imediato uma
nova greve geral nacional por aqueles objectivos. Esta deve ser preparada com
todo o rigor e assegurando a participação dos trabalhadores de todos os
sectores profissionais, da juventude estudantil e dos pequenos e médios
empresários arruinados pelas medidas do governo. Deverão ser realizadas todas
as greves gerais que forem necessárias até à queda do governo.
Derrubar o governo e expulsar a tróica é parte da tarefa de construir uma
alternativa. Através da luta e da unidade, este objectivo pode e tem de ser
alcançado. Um governo alternativo nunca poderá sair de um mero arranjo entre os
partidos da oposição parlamentar. Todos os sectores democráticos e patrióticos,
partidos, organizações e personalidades que participam de alguma forma nesta
luta, sem distinções de esquerda ou de direita, devem ser envolvidos no
projecto de um novo governo democrático patriótico para Portugal.
O programa deste governo de alternativa deve ser elaborado sem demora,
através de um processo democrático de propostas, debate e aprovação. No
entender do PCTP/MRPP, a suspensão do pagamento da dívida, o controlo do
sistema bancário, a revogação de toda a legislação que suprimiu direitos e
conquistas dos trabalhadores e o lançamento de um programa de desenvolvimento e
reconstrução da economia, sob controlo dos trabalhadores e com a eliminação do
desemprego, deverão ser pontos a inscrever no programa do novo governo.
A situação geográfica privilegiada do país em termos do comércio
internacional, a importância da sua rede de portos marítimos, sobretudo se for
construída uma ligação ferroviária de alta velocidade à Europa, assim como o
forte potencial de desenvolvimento da agricultura, das pescas, da exploração
mineira e de actividades industriais em que Portugal tem vantagens
competitivas, como a construção e reparação naval e outras, representam uma
base segura para um desenvolvimento económico rápido e sustentável.
Para que esse desenvolvimento possa ocorrer, há que romper o
colete-de-forças com que a União Europeia e a banca internacional têm asfixiado
o país e destruído a sua economia. Mobilizando a energia e a inteligência dos
trabalhadores, um novo governo democrático patriótico terá de cumprir esta
tarefa. Reunirá assim as condições necessárias para ultrapassar a crise e abrir
caminho para um futuro de progresso e bem-estar para o povo português.
Tão importante como construir as alianças necessárias para vencer este
combate, é isolar aqueles que, dizendo-se amigos, estão no campo do adversário.
É esse o caso da actual direcção do PS. Chorando lágrimas de crocodilo, Seguro
e os seus sequazes concordam com o aumento de impostos inscrito no Orçamento de
Estado e com a maioria dos “cortes na despesa” previstos no relatório do FMI.
Verificando o isolamento do governo PSD/CDS, os dirigentes do PS dizem-se agora
dispostos a reivindicar eleições antecipadas. Mas o que eles pretendem é dar um
novo fôlego à tróica para que aquelas medidas sejam aplicadas por um novo
governo de traição nacional em que o PS participe.
O ano que agora começa é decisivo para o futuro dos trabalhadores e do povo
português. O governo Coelho/Portas só durará e a ocupação imperialista da
tróica só se manterá se for sabotada a luta que os operários, os trabalhadores
e o povo português estão dispostos a travar para derrotar e expulsar esses
inimigos. Trata-se de uma luta dura e difícil. É preciso uma grande dedicação e
firmeza para a levar à vitória. É isso que faremos, custe o que custar e leve o
tempo que levar!
Morte ao Governo de traição nacional PSD/CDS!
Tróica fora de Portugal!
Viva o Governo Democrático Patriótico!
O Povo vencerá!
Tróica fora de Portugal!
Viva o Governo Democrático Patriótico!
O Povo vencerá!
Janeiro 2013
O Comité Central do PCTP/MRPP
Marcadores:
democracia,
FMI fora de portugal,
independência nacional,
trabalhadores luta.,
tróca rua
Assinar:
Postagens (Atom)