terça-feira, 20 de agosto de 2013

Autárquicas 2013


O PCTP/MRPP concorre a cerca de setenta órgãos autárquicos. Ver aqui ! Nas Beiras destacamos a Candidatura à Câmara Municipal da Guarda, encabeçada por Eduardo Espírito Santo, professor aposentado, tal como se afirma no manifesto de candidatura, os candidatos do PCTP/MRPP pretendem :
 
" ROMPER COM A FATALIDADE DA CRISE E OS SEUS RESPONSÁVEIS e lutar
   PELO PROGRESSO DA GUARDA NUM PORTUGAL LIBERTADO."
 
Consideram que : 

Hoje, a Guarda é uma cidade (e um concelho) em profunda decadência, sem indústria, sem agricultura e, a prazo, sem serviços; minada pelo desemprego e pela perda drástica do poder de compra dos seus habitantes; sangrada da sua população mais jovem e impossibilitada de atender com um mínimo de humanidade às necessidades da sua população mais carenciada; com um património gravemente ameaçado ou em degradação acelerada; e, por cima de tudo isto, completamente sequestrada na sua autonomia financeira e na sua capacidade de responder à crise e tirar partido das fortes potencialidades de que dispõe.
Não é só a uma má governação autárquica que se devem os graves problemas que a Guarda atravessa. A governação nacional, a cargo de governos do PS, do PSD e do CDS, tem sido profundamente negativa para o desenvolvimento e até para a sobrevivência da Guarda e da sua região. O actual governo de Passos Coelho e Paulo Portas agravou de uma forma inaudita as políticas antipopulares que os anteriores governos tinham praticado.
A promoção deliberada e programada do desemprego, os roubos continuados dos salários e das reformas e o aumento brutal dos impostos que o actual governo tem levado a cabo, são um garrote implacável que arruína a economia local da Guarda.
Os cortes cegos e sistemáticos nos serviços públicos da saúde, da educação e da segurança social que o governo continua a praticar, representam mais um golpe fatal nas condições de vida da população trabalhadora da nossa região.
As portagens nas auto-estradas e a completa ausência de investimento público nos projectos estruturantes de que a Guarda necessita, são um factor terrível de degradação e desertificação que a Guarda de forma alguma pode suportar.
A remissão da cultura, do desporto e do lazer para a categoria de actividades supérfluas que os poderes públicos não devem apoiar e a que a maioria da população não tem o direito de aceder, constitui o derradeiro atentado do governo PSD/CDS para eliminar todas as condições de uma existência minimamente digna e civilizada.
Perante todos estes ataques e malfeitorias do governo central, que tanto afectam e prejudicam a Guarda e os seus habitantes, a Câmara Municipal não pode continuar a adoptar a atitude complacente e cúmplice que tem revelado até aqui.
A Câmara Municipal da Guarda tem de ser, na actual conjuntura, um exemplo na denúncia e na resistência contra um governo ilegítimo e antipatriótico que está a destruir por completo a nossa cidade e a nossa região.
A Câmara Municipal da Guarda tem a estrita obrigação, ética e política, de apoiar todas as iniciativas de luta que os trabalhadores dos diversos sectores de actividade, os movimentos cívicos, os empresários que estão a ser levados à ruína e a população em geral desenvolvem contra as medidas terroristas e antipopulares do governo Coelho/Portas.
 

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