O PCTP/MRPP concorre a cerca de setenta órgãos autárquicos. Ver aqui ! Nas Beiras destacamos a Candidatura à Câmara Municipal da Guarda, encabeçada por Eduardo Espírito Santo, professor aposentado, tal como se afirma no manifesto de candidatura, os candidatos do PCTP/MRPP pretendem :
" ROMPER COM A FATALIDADE DA CRISE E OS SEUS RESPONSÁVEIS e lutar
PELO PROGRESSO DA GUARDA NUM PORTUGAL LIBERTADO."
Hoje, a
Guarda é uma cidade (e um concelho) em profunda decadência, sem indústria, sem
agricultura e, a prazo, sem serviços; minada pelo desemprego e pela perda
drástica do poder de compra dos seus habitantes; sangrada da sua população mais
jovem e impossibilitada de atender com um mínimo de humanidade às necessidades
da sua população mais carenciada; com um património gravemente ameaçado ou em
degradação acelerada; e, por cima de tudo isto, completamente sequestrada na
sua autonomia financeira e na sua capacidade de responder à crise e tirar
partido das fortes potencialidades de que dispõe.
Não é só a
uma má governação autárquica que se devem os graves problemas que a Guarda
atravessa. A governação nacional, a cargo de governos do PS, do PSD e do CDS, tem
sido profundamente negativa para o desenvolvimento e até para a sobrevivência
da Guarda e da sua região. O actual governo de Passos Coelho e Paulo Portas
agravou de uma forma inaudita as políticas antipopulares que os anteriores
governos tinham praticado.
A promoção
deliberada e programada do desemprego, os roubos continuados dos salários e das
reformas e o aumento brutal dos impostos que o actual governo tem levado a
cabo, são um garrote implacável que arruína a economia local da Guarda.
Os cortes
cegos e sistemáticos nos serviços públicos da saúde, da educação e da segurança
social que o governo continua a praticar, representam mais um golpe fatal nas
condições de vida da população trabalhadora da nossa região.
As
portagens nas auto-estradas e a completa ausência de investimento público nos
projectos estruturantes de que a Guarda necessita, são um factor terrível de
degradação e desertificação que a Guarda de forma alguma pode suportar.
A remissão
da cultura, do desporto e do lazer para a categoria de actividades supérfluas
que os poderes públicos não devem apoiar e a que a maioria da população não tem
o direito de aceder, constitui o derradeiro atentado do governo PSD/CDS para
eliminar todas as condições de uma existência minimamente digna e civilizada.
Perante
todos estes ataques e malfeitorias do governo central, que tanto afectam e
prejudicam a Guarda e os seus habitantes, a Câmara Municipal não pode continuar
a adoptar a atitude complacente e cúmplice que tem revelado até aqui.
A Câmara
Municipal da Guarda tem de ser, na actual conjuntura, um exemplo na denúncia e
na resistência contra um governo ilegítimo e antipatriótico que está a destruir
por completo a nossa cidade e a nossa região.
A Câmara
Municipal da Guarda tem a estrita obrigação, ética e política, de apoiar todas
as iniciativas de luta que os trabalhadores dos diversos sectores de
actividade, os movimentos cívicos, os empresários que estão a ser levados à
ruína e a população em geral desenvolvem contra as medidas terroristas e
antipopulares do governo Coelho/Portas.
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