DESPEDIMENTOS NAS TERMAS DE MONFORTINHO
Quarenta (40) trabalhadores das termas de Monfortinho, Idanha-a-Nova, foram despedidos nos últimos meses do ano passado e na altura previa-se que os despedimentos pudessem continuar, como aliás aconteceu, cerca de 20 trabalhadores receberam cartas de despedimento na passada semana. Para notícia, parece banal, porque como diz o povo, é chão que deu fruta, despedimentos atrás de despedimentos, é o pão-nosso de cada dia, mais um provérbio do povo, justo. Mas o que interessa realçar é que este empreendimento bastante antigo, era propriedade do Grupo Espírito Santo, e precisamente, há um ano estes senhores venderam a um grupo estrangeiro, a AA-Iberian Natural Resources & Tourism, e na altura António Salgado garantia também que “não estavam em risco quaisquer postos de trabalho”.Como se vê pelos factos, estes senhores mentiram vergonhosamente e naturalmente só para os mais incautos é que poderá ter sido surpreendente esta situação. O pretenso motivo dos despedimentos veiculados pela empresa, é que vai haver uma reestruturação…e os trabalhadores agora despedidos poderão ser reintegrados…claro com ordenados mais baixos e a contrato a prazo, se forem…canalha parasitária!
Nesta altura os trabalhadores devem exigir da parte do governo e da Câmara Municipal, o pagamento integral do salário até nova colocação, e lutar ao mesmo tempo contra os contratos a prazo que a empresa detentora das termas, quer contratualizar.
Os trabalhadores podem vencer a crise!