Com o tempo vai se sabendo algo mais do que este governo se prepara com o PEC (Plano de Estabilidade e Crescimento), desta vez, abrindo-se, como se costuma dizer-se, uma janela de oportunidade, falemos das privatizações.
Tudo em nome da diminuição da despesa, o Estado, quer arrecadar com essas previstas privatizações cerca de 436,8 milhões de euros. A TAP aparece em primeiro lugar, empresa apetecível pelo mercado do capital, as participações na Efacec, IPE Macau, Lisnave, SIMAB, Sociedade Águas da Curia e ZON e o famoso Banco Português de Negócios, o tal que foi nacionalizado, melhor dizendo os prejuízos a ele inerentes.
O governo não as considera“estratégicas”, por isso vai vendê-las para encaixar dividendos, para se mostrar que é um bom aluno à Comissão Europeia e à as agências de ‘rating' da credibilidade dos objectivos traçados no PEC.Estas medidas, depois do congelamento dos salários dos trabalhadores funcionários públicos e das empresas empresariais do Estado, o congelamento das pensões que se prevêem que se mantenham até 2013, o governo vende e vende participações de empresas que tem importância estratégica, ao contrário que o governo nos quer impingir, como as comunicações ou transportes, exemplo mais gritante é a da TAP.
Os trabalhadores devem lutar contra este pacote de vende-pátrias, deste governo, que só serve para contentar os seus patrões, mas não serve objectivamente os interesses do povo português. Em vez de se investir, retrai-se, em vez de se dinamizar uma economia, corta-se, despede-se, encerra-se empresas, tudo em nome da economia de subserviência do nosso capitalismo insípido ao capital estrangeiro.
O que o povo deve exigir é o contrário destas medidas, é uma economia ao serviço do povo, e isso pressupõe investimentos e não retracção, e isso pressupõe uma economia ao serviço do povo e não ao serviço do capital, por isso a única saída para evitar que o país caí definitivamente na bancarrota, é uma economia socialista, única que servirá os interesses de quem trabalha e para quem quer desenvolver verdadeiramente o país.
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