segunda-feira, 28 de abril de 2014

Minas da Panasqueira - Nova greve.


No próximo dia 30 de Abril, quarta-feira, às sete horas da manhã, começa a nova greve – terceira deste ano – dos mineiros da Panasqueira, “por melhores salários e melhoria das condições de vida e de trabalho”, conforme consta da declaração de greve assinada pelo sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira.

sábado, 26 de abril de 2014

O Herói do 25 de Abril foi o povo.




Arnaldo Matos no Congresso a Revolução de Abril.

domingo, 13 de abril de 2014

sábado, 12 de abril de 2014

Entregue lista de candidatos do PCTP/MRPP ao Parlamento Europeu


Uma representação da candidatura do PCTP/MRPP às próximas eleições de 25 de Maio ao Parlamento Europeu, dirigida pelo primeiro candidato, camarada Leopoldo Mesquita, e em que se integrava o mandatário da candidatura, camarada Garcia Pereira, registando-se também a participação neste acto do Secretário-geral do Partido, camarada Luís Franco, procedeu dia 9 de abril, no Tribunal Constitucional, à entrega da lista de candidatos.

sábado, 5 de abril de 2014

Sair do euro !

 

Caros concidadãos,
Na qualidade de primeiro candidato da lista que o PCTP/MRPP irá apresentar às eleições europeias, venho suscitar perante vós aquelas que são indubitavelmente as questões políticas mais relevantes que o sufrágio de 25 de Maio próximo a todos nos coloca. Para além do objectivo específico de escolher os vinte e um deputados portugueses no Parlamento Europeu, estas eleições revestem-se de uma enorme importância política, por várias razões que passo a enunciar.
Desde logo, as eleições europeias podem contribuir decisivamente para derrubar o odiado governo fascista Coelho/Portas e o seu chefe-de-fila Cavaco. Uma derrota esmagadora da candidatura da coligação PSD/CDS em Maio próximo criará condições para que o povo português expulse finalmente esses traidores à pátria dos lugares donde eles continuamente organizam o roubo, a opressão e o massacre dos trabalhadores e do povo, a mando do imperialismo alemão, da banca e do capital financeiro internacional.
Em íntima ligação com este objectivo, as eleições europeias deverão servir também para reforçar um amplo movimento de unidade entre todas as forças democráticas e patrióticas, o qual possibilite a formação de um novo governo que restitua ao povo a democracia, a independência nacional, o emprego, o bem-estar e os direitos que lhe foram expropriados.
Acima de tudo, pela importância crucial de que este tema se reveste para a resolução dos problemas do país, as eleições europeias de Maio serão uma ocasião privilegiada para alargar e fortalecer uma corrente unitária imparável que está em curso, de norte a sul do país, pela saída de Portugal do euro.
O euro é o instrumento através do qual a Alemanha fez de Portugal uma sua sub-colónia e destruiu toda a estrutura produtiva nacional, reduzindo os trabalhadores e o povo a uma situação dramática de liquidação maciça do emprego, de roubos sistemáticos nos salários e nas pensões, de aumentos constantes nos impostos, de um empobrecimento sem fim e de perda gradual de todos os direitos à saúde, à segurança social, à educação, à ciência e à cultura.
Não há hipótese nenhuma de Portugal resgatar a sua independência política e económica e de o povo português recuperar a sua soberania, a sua dignidade e o seu bem-estar se não se sair imediatamente do euro e não for reposta uma moeda própria, um novo escudo, que sirva de instrumento para reequilibrar e desenvolver a economia, assegurar o pleno emprego e garantir uma vida digna aos trabalhadores e ao povo.
 
O euro está na base do mais grave problema que o país enfrenta no momento actual, que é o problema da dívida pública. A dívida pública é um garrote que asfixia o povo e de que as classes exploradoras se servem para tentar repor uma situação de pobreza e de ditadura sobre os trabalhadores e o povo, em tudo idêntica à dos piores tempos do regime fascista de Salazar.
A dívida pública é impagável, não foi contraída pelo povo nem reverteu em seu benefício. O povo português não deve aceitar pagar nem um cêntimo dessa dívida. Não pagamos! é o grito de revolta, de resistência e de dignidade que nestas eleições europeias, mais do que nunca, se tem de fazer ouvir.
O apelo que dirijo a todos os trabalhadores e a todos os democratas e patriotas é que, daqui até 25 de Maio próximo, cada um, concordando com os objectivos atrás expostos, se torne um agente incansável para os atingir. Junto dos camaradas de trabalho, dos amigos e familiares, dos vizinhos e conhecidos, a hora actual é a de mobilizar todas as forças para uma luta que, sendo dura, será sem dúvida vitoriosa.
24 de Março de 2014 Leopoldo Mesquita
Primeiro candidato do PCTP/MRPP
às eleições para o Parlamento Europeu
Os sublinhados são da responsabilidade de "RESISTÊNCIA"