António Borges é um daqueles mercenários que tem prosseguido, ao longo dos
anos, uma tão consistente quão coerente actividade ao serviço da burguesia, dos
grandes grupos económicos, financeiros e bancários e da tróica
germano-imperialista, cujos interesses tem, com canino denodo, servido.
Arauto, quando o PSD ainda se encontrava na oposição ao PS de Sócrates, das reformas estruturais, este homem de mão da Goldman Sachs e do FMI, nunca escondeu que, passada a fase da estratégia imposta pelo imperialismo germânico da destruição do tecido produtivo dos países considerados elos mais fracos do sistema capitalista na Europa – entre os quais Portugal -, consolidado o euro como marco travestido, importava, agora, passar para um novo patamar. O patamar do roubo dos salários e do trabalho.
Arauto, quando o PSD ainda se encontrava na oposição ao PS de Sócrates, das reformas estruturais, este homem de mão da Goldman Sachs e do FMI, nunca escondeu que, passada a fase da estratégia imposta pelo imperialismo germânico da destruição do tecido produtivo dos países considerados elos mais fracos do sistema capitalista na Europa – entre os quais Portugal -, consolidado o euro como marco travestido, importava, agora, passar para um novo patamar. O patamar do roubo dos salários e do trabalho.
Já que a destruição do tecido produtivo em Portugal e noutros países
europeus, levou a uma cada vez maior dependência e endividamento destes em
relação aos países mais industrializados, com a Alemanha à
cabeça, já que o euro estava a fazer o seu caminho de assegurar a estabilidade
necessária à prossecução dos interesses da superavitária economia germânica
nesta luta entre as potências imperialistas para abocanhar a maior fatia do
bolo da exploração dos povos e nações do mundo, é chegada a altura de passar a
outra reforma essencial para que a acumulação capitalista, a
nível europeu, conheça graus de concentração e competitividade ainda maiores.
Esse patamar, esse objectivo, cada vez mais claro, é o da redução dos
salários, isto é, o roubo dos salários e do trabalho que permita às
nações mais desenvolvidas da Europa disporem da facilidade de
encontrar bolsas de trabalho barato, não qualificado e intensivo,
já não nos longínquos territórios do oriente, mas, mesmo aqui…à mão de
semear!
E é isto que António Borges defende, seguindo, aliás, o exemplo da campanha
que o seu amigo Durão Barroso encabeça com este mesmo objectivo em mente. Eles,
como nós, sabem perfeitamente que os trabalhadores portugueses já auferem os
salários e têm direito às prestações sociais mais baixos de toda a Europa.
António Borges e Durão Barroso têm consciência de que esta visão taylorista
que querem impor, baseada no trabalho intensivo, pouco ou nada qualificado e
baratinho, só levará os trabalhadores a uma profunda miséria, precariedade e desemprego
e o país a uma acentuada perda da sua independência económica e política.
Mas que lhes importa isso? Para estes mercenários, para estes traidores
encartados, o que importa é que a chantagem da dívida funcione e que os
dividendos, traduzidos no roubo dos salários e do trabalho, se concretizem e
aprofundem.
À classe operária, aos trabalhadores e a todas as camadas populares, de
esquerda, nada mais resta do que derrubar este governo de traição e todo
aqueles que, como ele, mais não tem sido do que serventuários dos interesses da
tróica germano-imperialista.
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