domingo, 12 de fevereiro de 2012

Manifestação de 11 de Fevereiro


CONTRA O ROUBO DO TRABALHO E DO SALÁRIO!
PELA NOVA GREVE GERAL NACIONAL!
ABAIXO O GOVERNO DE TRAIÇÃO NACIONAL PSD/CDS!
GOVERNO DEMOCRÁTICO E PATRIÓTICO!
O POVO VENCERÁ!




A Greve geral e a UGT.

O Secretário-geral da UGT, engenheiro
João Proença, fez referência pública a uma proposta de greve geral adiantada
pelo novo secretário-geral da CGTP-Intersindical, Arménio Carlos.

A proposta de uma nova greve geral
nacional foi publicamente apresentada, em Dezembro passado, pela linha sindical
Luta-Unidade-Vitória, e a aludida proposta foi pessoalmente dirigida ao então
secretário-geral da Inter, Doutor Carvalho da Silva.

Essa proposta tem sido sistematicamente
explicada e defendida em reuniões de operários pela linha sindical
Luta-Unidade-Vitória e tem contado com o apoio das massas e do Partido
Comunista dos Trabalhadores Portugueses, PCTP-MRPP.

Uma tal greve geral nacional deveria,
aliás, ter sido desencadeada imediatamente após a assinatura do acordo de
traição assinado por João Proença no conselho permanente de concertação social,
intitulado “compromisso para o crescimento, competitividade e emprego”.

Na ocasião em que anunciou a recepção da
proposta de Arménio Carlos, João Proença garantiu que, se a greve avançasse, a
UGT não estaria lá.

A primeira conclusão a tirar das
declarações do secretário-geral da UGT é que a nova direcção da Intersindical
em nada se distingue da antiga, já que Arménio Carlos, tal como Carvalho da
Silva, continuam a pensar que as greves gerais não se fazem com operários e
trabalhadores, homens, mulheres, jovens e idosos, mas que se fazem unicamente
com o apoio do traidor engenheiro Proença.

A aliança com a UGT custou muito caro ao
movimento sindical nas duas greves gerais anteriores, pois Proença serviu-se da
sua participação nessas duas lutas, para reforçar junto do governo e do
patronato a sua legitimidade negocial traidora.

Entendamo-nos muito bem, nos seguintes pontos:
1. A nova greve geral nacional deve ser convocada e organizada com as forças
políticas e sindicais que compreendam e aceitem a necessidade de derrubar o
governo de traição nacional PSD/CDS e substitui-lo por um governo democrático
patriótico.
2. A nova greve geral nacional deve ser imediatamente convocada, para poder
liquidar à nascença os efeitos do acordo de concertação social e as medidas aí
previstas quanto ao roubo de salários e de trabalho.
3. Marcada a data da greve, com o consenso de todas as forças empenhadas, deve
começar-se, empresa a empresa, a mobilização dos operários e dos trabalhadores
para essa luta.
4. Devem fazer parte da comissão organizadora da greve geral trabalhadores dos
sindicatos UGT, expressamente convidados para o efeito.

Há excelentes condições objectivas para
nova greve geral nacional, contando que se unam todas as forças que podem ser
unidas e se marquem objectivos políticos e sindicais concretos.




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