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terça-feira, 20 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
Greve Geral de 22 de Março.
Convocada ou apoiada por todas as forças políticas e sindicais democráticas, a próxima greve geral tem por objectivo estratégico o derrubamento do governo de traição nacional Coelho/Portas e o reforço da luta política para a formação de um governo democrático patriótico, capaz de subtrair o nosso povo e o nosso país à política terrorista de exploração e opressão imposta pelo imperialismo alemão e pelas estruturas que materializam o seu domínio: a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional, tudo incluído na designação da Tróica.
Tem também a greve geral nacional da próxima quinta-feira objectivos imediatos: derrotar as medidas legislativas de austeridade e pobreza consistentes no aumento do desemprego e no roubo de salários e de trabalho, tudo resultante do projecto de alteração do Código de Trabalho, em discussão na assembleia da República, e das medidas de liquidação do Serviço Nacional de Saúde, da Segurança Social, do Ensino e da Escola Públicas.
Todas as medidas de austeridade e recessão acima sumariamente enumeradas têm em vista pagar aos bancos da zona Euro, com a banca germânica à frente, uma colossal dívida pública que o povo nunca contraiu e que não vai pagar.
A greve geral nacional da próxima semana deve constituir e representar a força do movimento popular português contra o pagamento da dívida: Não Pagamos!
Apesar da traição do Engº João Proença e da direcção nacional da UGT, sabemos que muitos sindicatos daquela Central e centenas de trabalhadores nela filiados aderiram já à greve e vão lutar sem tréguas pela sua vitória e pela derrota do oportunismo no movimento sindical português.
Trabalhadores e Trabalhadoras: cada um de nós deve comportar-se, nestes dias que ainda faltam para o começo da greve geral nacional, como um agitador, um propagandista e um organizador indomável no reforço da preparação da greve.
É necessário organizar com alguma antecedência os piquetes de greve nas fábricas, nas empresas e nos serviços, participando activamente nessas estruturas de luta, sempre com um nível político elevado e decidido.
O movimento sindical, o movimento operário e o movimento revolucionário devem sair reforçados desta grande luta e irão alcançar com certeza uma grande vitória contra a exploração e a opressão.
Não Pagamos!
Morte à política de traição nacional do governo PSD/CDS!
Morte ao governo Coelho/Portas!
Viva a Greve Geral Nacional de 22 de Março!
Viva o governo democrático patriótico!
Vivam a Classe Operária e todos os Trabalhadores!